‘As plataformas precisam prestar contas à sociedade’

Fonte: Jornal O Popular

Especialista em direito constitucional e regulação afirma que posição das big techs, “quase próxima de Pôncio Pilatos”, de lavar as mãos em relação aos conteúdos, tem que ser revista

Gustavo Binenbojm, jurista, doutor em direito público e professor (Letícia Gouveia)

Advogado e professor de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Gustavo Binenbojm formou uma convicção ao longo de sua carreira, parte dela dedicada aos debates sobre o Marco Civil da Internet e, agora, ao projeto de lei (PL) das Fake News: “As plataformas precisam prestar contas à sociedade de maneira transparente sobre conteúdos que são impulsionados. A sociedade precisa saber o que é produto de uma interação livre e voluntária do usuário e o que é um conteúdo pago que interfere na agregação e na formação das preferências individuais, sob pena de que, se isso não for feito, gradualmente, as redes sociais é que vão determinar como as pessoas pensam e, a partir daí, como as pessoas vão tomar suas decisões.”

Binenbojm considera que o PL em tramitação na Câmara dos Deputados melhora o texto aprovado pelo Senado em 2020 e afirma que a proposta põe um fim na “ideologia da imunidade do intermediário”, posição de Pôncio Pilatos, diz, adotada pelas plataformas digitais de não se responsabilizarem pelos conteúdos publicados por terceiros.

Master of Laws pela Yale Law School e mestre e doutor em Direito Público pela UERJ e procurador do Rio de Janeiro, Binenbojm esteve nesta quarta-feira (3) em Goiânia onde participou do seminário Liberdade de Expressão, Fake News, Redes Sociais e as Dimensões da Advocacia Pública para Garantia da Governabilidade, promovido pelo Centro de Estudos Jurídicos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-GO).

O sr. acha que foi acertado o adiamento da votação do PL das Fake News, ou corre-se o risco de se perder o momento político para o debate?

Não acho que vai se perder o momento, porque esse assunto é tão atual e tão recorrente, que a sociedade me parece que vai continuar mobilizada. O que acho que houve foi uma percepção do relator de que deveria fazer ajustes no projeto e fazer novo arranjo político, um reagrupamento de forças para tentar aprovar o projeto. Acho que é mais uma retirada estratégica para uma reinserção num futuro próximo.

O sr. tem afirmado que o projeto foi melhorado em relação ao que foi aprovado pelo Senado. O que melhorou?

Por exemplo, a discussão sobre se deve ou não haver um conselho de comunicação, que dite regras para o funcionamento da regulação privada, da autorregulação das big techs. A composição desse conselho, a forma como os seus membros serão nomeados, isso me parece que foi discutido de maneira muito precipitada no Senado. Agora, se discute se os parlamentares devem ou não ter uma extensão da sua imunidade nas redes sociais. A discussão sobre a necessidade ou não da criação de um ente regulador, como uma agência autônoma. A remuneração dos produtores de conteúdo jornalístico profissional, que me parece um tema importante, e que também não constou do PL do Senado. E, finalmente, como viabilizar a fiscalização e o sancionamento das plataformas que não cumprirem as regras sobre o chamado dever de cuidado em relação ao conteúdos.

O que é o dever de cuidado?

Até aqui, e até aqui eu me refiro à vigência do Marco Civil da internet no Brasil, as plataformas se valeram de uma ideologia de imunidade, de intermediação. Ela está numa posição de quase próxima de Pôncio Pilatos, ou seja, lavavam suas mãos em relação aos conteúdos postados por terceiros. As exceções abertas pelo artigo 19 do Marco Civil da Internet eram apenas as questões ligadas ao uso de material pornográfico de vingança, quando alguém gravava uma outra pessoa numa situação de sexualidade para extorsão. Ou uso de direitos autorais em violação. E, ainda assim, a plataforma tinha que ser notificada judicialmente para retirar esse conteúdo. Salvo essas duas situações, as plataformas só seriam responsabilizadas se recebessem uma ordem judicial e não a cumprissem. O que é uma coisa óbvia, porque se alguém não cumpre uma ordem judicial, comete um crime de desobediência. Então, o PL rompe com essa lógica e passa a prever que as plataformas têm um dever geral de cuidado sobre o conteúdo que nela circula, ainda que postado por terceiros. Se esse conteúdo violar direitos das crianças e dos adolescentes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja conteúdos previstos na lei como de proteção para as pessoas em formação, crianças e adolescentes, as plataformas têm que agir de ofício. Têm o dever de vigilância que, independentemente de serem notificadas, e se não o fizerem estarão agindo por omissão, pois estarão violando a lei. No que se refere a outros conteúdos ilícitos, sendo notificadas para tomarem providência e não tomando, podem ser responsabilizadas.

Nesse caso, quem notifica?

Qualquer interessado, governo, um cidadão, uma empresa, uma organização não governamental, que sofra um dano decorrente de um conteúdo ilícito postado numa rede social, pode notificar e tem o direito a que a plataforma responda se aquele conteúdo é lícito ou ilícito e por que vai mantê-lo ou por que vai retirar aquele conteúdo.

Muda-se então a concepção que teve o Marco Civil da internet, que vem da ideia de neutralidade das redes?

Perfeitamente. As redes sempre propagaram a ideia de que atuam de maneira neutra em relação a conteúdos postados por terceiros. Ou seja, que elas não interferem positiva ou negativamente nesses conteúdos. Isso não é verdade. Primeiro, porque elas fazem uma curadoria desse conteúdo. A chamada moderação de conteúdo nada mais é, de acordo com os termos e condições de uso, escolher os conteúdos que serão eliminados e, consequentemente, os conteúdos que serão enfatizados. Isso já é uma interferência na circulação e no destaque na atenção dada às informações. Segundo, o que se vê, o que se lê, o que se ouve nas redes sociais não é algo aleatório. É algo que resulta de algoritmos muito sofisticados que são programados para, em relação a cada usuário, maximizar o tempo de uso desse usuário. Ou seja, é um algoritmo que capta, no seu comportamento nas redes, seu padrão de comportamento para descobrir as suas preferências e aumentar o seu tempo de uso, para aumentar os lucros obtidos por aquela rede social. Isso significa uma espécie de programação algorítmica. As redes sociais interferem no conteúdo que é visto por cada um de maneira diferente. E, finalmente, como as plataformas vendem conteúdos impulsionados, o impulsionamento é uma das formas pelas quais você é levado a ver mais alguns conteúdos e, consequentemente, não ter acesso a outros. E esses conteúdos muitas vezes contêm campanhas de desinformação, de incitação ao ódio, à violência, conteúdos contrários à saúde pública, à democracia, à própria liberdade de expressão. A última foi aos conteúdos contrários ao próprio PL das fake news. As plataformas têm que prestar contas à sociedade de maneira transparente. Que conteúdos são impulsionados? A sociedade precisa saber o que é produto de uma interação livre e voluntária dos usuários e o que é um conteúdo pago que interfere na agregação e na formação das preferências individuais, sob pena de que, se isso não for feito, gradualmente, as redes sociais é que vão determinar como as pessoas pensam, e, a partir daí, como as pessoas vão tomar as suas decisões.

Sendo assim, as plataformas, as big techs serão tão responsabilizadas quanto são a imprensa e a mídia tradicional?

Acho que esse projeto de lei caminha no sentido de uma possível equiparação em termos de responsabilização civil das empresas de tecnologia, que detêm as plataformas digitais e os serviços de mensagens privadas, e os veículos de comunicação social tradicionais. Não que as atividades, e esse é um debate que no parlamento é muito intenso, sejam idênticas. A equiparação jurídica para fins de responsabilidade não precisa ser fundada numa atividade idêntica. Precisa ser fundada numa relevância dos efeitos. E os efeitos são bem parecidos. Quando produzo um dano a alguém, porque eu jornalista, ou responsável editorial por uma empresa de comunicação, sabidamente veicula uma notícia fraudulenta ou falsa, porque quero produzir esse dano ou porque eu faço uma apuração imprudente ou negligente, a empresa é responsabilizada porque ela produziu um dano contra esse alguém por dolo, por intenção ou por culpa. Quando a rede social permite que uma notícia fraudulenta produza dano à sociedade ou a um grupo específico ou uma pessoa específica, notificada a tanto e não toma nenhuma providência, ou o algoritmo dela não retira essa notícia do ar, de alguma forma, ela se torna corresponsável, responsável solidária por esse dano causado a essa pessoa. O que o projeto de lei está dizendo? Se o conteúdo é ilícito, você é notificado e sabe que o conteúdo é lícito, e você não toma nenhuma providência para removê-lo, você é corresponsável pelo dano causado por esse conteúdo ilícito.

Os extremistas estão usando esse regramento para dizer que vai haver uma censura à liberdade de expressão. O que é liberdade de expressão e o que não é liberdade de expressão?

Primeiro, a liberdade de expressão em qualquer democracia é sempre a regra. E os seus limites são sempre a exceção. Em nenhuma democracia do mundo ocidental a liberdade de expressão pode ser tida como um direito absoluto, na medida em que a democracia pressupõe algumas regras do jogo para que ela fique de pé, para que ela funcione de maneira saudável. Começa no Direito Penal, quando se pensa que historicamente são consolidados tipos penais, como a injúria, calúnia, difamação, como crime de racismo, hoje equiparado no Brasil a injúria racial, e o Supremo equiparou isso aos crimes de homofobia e transfobia. Há uma série de experiências históricas que determinam que, no campo do direito penal e também no campo do direito civil, há abusos de direito que configuram atos ilícitos penais ou civis, que não são protegidos pelo princípio da liberdade de expressão. Isso nos leva a imaginar que é também condicionalmente possível, senão até exigível, que haja algum grau de regulação dos veículos de comunicação, que já ocorre, e, obviamente, das redes sociais, que é o que se está buscando agora com esse PL, que prefiro chamar de PL à garantia da integridade dos sistemas de informação.

O sr. é a favor da regulação, mas contrário à criação de um órgão regulador. Por quê?

Porque acho que um órgão regulador traz algumas vantagens em alguns setores e uma série de desvantagens agregadas a isso. A vantagem que um ente regulador traz para setores, por exemplo, de infraestrutura, telecomunicações, transportes, rodovias, é você ter uma análise de temas muito técnicos, que envolvem muitas vezes cálculos de reequilíbrio econômico financeiro de contratos e coisas como a análise sobre as especificidades técnicas de editais. Por exemplo, qual é o modelo de 5G que o Brasil vai adotar na área de telecomunicações? O ideal é uma resposta técnica que não responda à lógica imediata da política partidária eleitoral. Idealmente, a isso não se deve sujeitar tais decisões. Agora, quando se trata de uma matéria tão delicada como a liberdade de expressão, o que a gente deve pensar é: que poder extraordinário é esse que uma agência reguladora terá de editar normas a qualquer tempo, construindo conceitos amplos como indeterminados, como desinformação, fake news e outros mais que a lei vai estabelecer e tendo seus dirigentes nomeados todos eles por um mesmo governo, qualquer que seja o governo, de direita ou de esquerda. Me parece que nessa análise de perdas e ganhos, parece mais positivo que o país faça uma opção por fazer a regulação por lei e deixar que o enforcement da lei, a execução da lei, o seu cumprimento, seja garantido pelo Poder Judiciário.

Em que campo isso se dá no Brasil?

O Brasil tem uma experiência razoavelmente bem sucedida, muito bem sucedida nos últimos anos, em que as normas eleitorais são aplicadas pela Justiça Eleitoral. A Justiça Eleitoral, no campo em que o Brasil tem normas da internet, dos meios de comunicação, em que a Justiça Eleitoral faz o papel de uma comissão eleitoral e com um poder eleitoral permanente, membros vitalícios, têm seus fiscais. Acho isso uma solução preferível em matéria de liberdade de expressão à criação de mais uma agência reguladora que talvez possa ser facilmente capturada ou pelo poder político ou pelo poder econômico.

O sr. está dizendo que esse assunto ficaria sob a alçada da Justiça Eleitoral?

Não, Não, Não. De forma nenhuma. O que o que apontei foi um exemplo de como existe, no campo eleitoral, um braço da Justiça, que é a Justiça Eleitoral, que aplica a lei eleitoral. Ou seja, essa nova lei da internet vai ser aplicada toda vez que alguém tiver alguma dúvida, alguma questão num litígio, o Poder Judiciário, competente em cada caso, vai ser provocado para decidir a questão.

Como ficou na lei a remuneração dos veículos produtores de conteúdo profissional? Isso está claro, ou ainda é uma questão a ser mais bem pensada?

Acho que se formou um consenso no na Câmara dos Deputados. Não consta do PL que foi aprovado no Senado. Portanto, essa é mais uma matéria, em razão da qual o projeto de lei, se for assim aprovado na Câmara, terá que ser devolvido ao Senado, para uma nova rodada de discussão e votação. Mas essa é uma matéria a respeito da qual na Câmara há um consenso, o consenso de que deve haver uma remuneração pelo uso de informações produzidas por empresas jornalísticas profissionais pelas redes sociais. O conceito de empresa jornalística profissional no Brasil é usado na Constituição, regulamentado por lei, que são organizações com fins lucrativos que produzem notícias e críticas jornalísticas de forma profissional. Então, acho que isso já é um avanço, porque o modelo de jornalismo profissional está em crise e há uma apropriação indébita, uma espécie de expropriação do conteúdo produzido pelas empresas jornalísticas, pelas redes sociais. Agora, o que não está claro são os critérios de quantificação que ficam abertos a uma espécie de regulamentação, ou um acordo coletivo, como se fosse na Justiça do Trabalho, seriam os acordos coletivos entre as empresas ou entre representantes sindicais de categorias econômicas, que poderiam definir anualmente ou periodicamente, os valores que seriam pagos a título de remuneração. O fato é que também não está claro, se não houver acordo, como isso vai ser decidido. E a regra geral é que, se não houver acordo, a questão vai ser judicializada.

Uma lei, assim como a política, é o consenso possível. Imunidade parlamentar para os parlamentares nas redes sociais faz parte desse acordo possível no que diz respeito ao PL das Fake News?

Acho que é um elemento necessário do pacote para que o projeto de lei seja aprovado. Mas não é um bicho de sete cabeças, a meu ver. Primeiro, porque já é uma norma constitucional. Então, para muitos, é inevitável que a imunidade por opiniões, palavras e votos dos parlamentares, deputados federais e senadores já se aplique às redes sociais. Segundo, que ela vai se aplicar, mesmo que seja prevista no projeto de lei, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Não se imagina de outra forma, que é o intérprete último da Constituição. Então, o que o Supremo tem dito? Que as redes sociais, os parlamentares, não têm o direito absoluto a essa imunidade, que a imunidade não se aplica em casos de crimes de ódio, de crimes contra o Estado democrático de Direito. Então, com essas ressalvas, também nas redes sociais, os parlamentares não teriam direito a imunidade absoluta.

Empossada, em solenidade acompanhada por autoridades do Estado, a nova gestão da APEG

Nova gestão comandará a Associação em um momento histórico para a entidade: a chegada aos 50 anos de fundação, em janeiro de 2025

Com várias metas prioritárias, dentre elas a defesa da Advocacia Plena e outras medidas visando a proteção dos interesses dos Procuradores do Estado, tomou posse hoje a nova Diretoria e o Conselho Diretor da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (APEG). A cerimônia foi realizada no Auditório da OAB Goiás e contou com a presença de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; de entidades classistas; parlamentares e demais autoridades.

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Foram empossados para o mandato de dois anos (2023-2025) os Procuradores Claudiney Rocha (Presidente); Selene Ferreira, 1ª Vice-Presidente; Andréia Adourian, 2ª Vice-Presidente; Tomaz Aquino, 1º Secretário; Viviane Nogueira, 2ª Secretária; Paulo André, 1º Tesoureiro; e Filipe Spenser, 2º Tesoureiro, membros da nova Diretoria. A nova gestão comandará a Associação em um momento histórico para a entidade: a chegada aos 50 anos de fundação, em janeiro de 2025.

Os integrantes do Conselho Diretor empossados também nesta data são os Procuradores Adriane NavesAna Paula GuadalupeBruno BelémCarolina DrumondCláudia MarçalMarcello TertoMaria Elisa QuackenMilcíades MoreiraNorival SantoméPatrícia JunkerPérsio RochaRafael BorgesValentina Jungmann e Walter Rodrigues.

Em seu pronunciamento de posse, o presidente reempossado Claudiney Rocha frisou o caráter social do trabalho exercido pelos Procuradores do Estado. “O serviço público faz a diferença na vida das pessoas, implementa direitos fundamentais, muda o status quo da sociedade. É para isso que nós Procuradores do Estado, trabalhamos. E representar a nossa carreira como presidente da APEG é, sem dúvida, uma das tarefas mais difíceis e mais gratificantes da minha vida”, disse.

Antes das eleições da APEG, o grupo que agora assume a Diretoria ouviu os Procuradores associados sobre o que esperam da nova gestão da entidade. Segundo Claudiney, foram colhidas dez pautas prioritárias, mas que podem ser resumidas em três: como lidar com a tecnologia da informação; como se adaptar ao momento atual, de pós-pandemia, com todos os seus reflexos para a saúde mental e emocional das pessoas; e a continuidade da caminhada da associação junto às carreiras-irmãs. “Queremos continuar ouvindo e contando com todos os Procuradores do Estado nesse próximo biênio.”

Procuradora-Geral do Estado, Luciana Benvinda, que no evento representou o governador Ronaldo Caiado, lembrou que nesta semana esteve com o presidente Claudiney Rocha em Brasília para o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Advocacia Pública, “que tem como mote a defesa de uma advocacia pública forte, competente, engajada, motivada e valorizada. E é nesse contexto de afirmação nacional da advocacia pública que o caráter associativo deve ganhar corpo”, disse. “Desejo sucesso à nova gestão na luta pela manutenção das prerrogativas até aqui conquistadas.”

A advogada e conselheira Federal da OAB, Ariana Garcia, representou na solenidade de posse o presidente da OAB Goias, Rafael Lara. “Os Procuradores do Estado têm um papel importantíssimo, não só na defesa do Estado, mas da sociedade. Vocês pertencem a uma categoria forte que orgulha a todos nós”, afirmou.

Defensor Público Geral do Estado, em exercício, Allan Joos, destacou a convergência entre as carreiras dos Defensores Públicos e dos Procuradores do Estado. “Lutamos pelo mesmo ideal e o mesmo senso de justiça, cuidando dos destinatários do nosso trabalho, que são os cidadãos do estado de Goiás. A PGE e a APEG têm toda a nossa admiração.”

Virmondes Cruvinel, deputado estadual que representou o presidente da Alego, Bruno Peixoto, na cerimônia de posse, reforçou a atuação parlamentar em parceria com a PGE e a APEG em defesa dos interesses do estado e da sociedade. “Considero os Procuradores do Estado um escudo do estado democrático de direito, a fim de assegurar a moralidade e a eficiência do gestor público. Continuem contando comigo nem todas as batalhas de vocês”, concluiu.

Pautas prioritárias

Dentre as pautas prioritárias elencadas pela nova gestão, ouvindo os associados da APEG, estão a promoção do diálogo institucional com as demais carreiras e órgãos do Sistema de Justiça, visando avanços como paridade remuneratória; a implementação de um programa de bem-estar emocional, com ações de prevenção, capacitação e assistência psicológica aos associados; investimento em cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado em parceria com instituições como a OAB-GO, Cejur e ESA; atuação pela melhoria na estabilidade e na acessibilidade dos sistemas de processos digitais utilizados pelos Procuradores do Estado; ampliação da oferta de convênios e benefícios aos associados; fortalecimento da integração entre os Procuradores; e incentivo a eventos culturais e esportivos, dentre outras.

Saiba mais sobre a nova Diretoria da APEG

Claudiney Rocha, presidente

Procurador do Estado de Goiás há oito anos. Ex-procurador do estado do Acre, foi analista do Supremo por 5 anos, no gabinete do Ministro Marco Aurélio. Recebeu título de Honra ao Mérito do Servidor no STF, em 2012. É mestre em Direito e Políticas Públicas pela UFG. Presidiu a APEG no biênio 2021-2023.

Selene Ferreira, 1ª Vice-Presidente

Natural de Sorocaba (SP) e formada na FMU em São Paulo. Especialista em Direito do Estado. Advogada atuante desde 1987 e Procuradora do Estado desde 1999. Atuou nas Procuradorias Administrativa, Judicial, Tributária, PPMA e Gabinete Civil, além da Regional da Cidade de Goiás. Aposentada em 2019, fez parte da última Diretoria da APEG como 2ª Vice-Presidente.

Andreia Adourian, 2ª Vice-Presidente

Procuradora do Estado desde 1999. Especialista em Direito Processual Civil e Direito Agrário pela Faculdade de Direito da UFG. Atuou na Procuradoria Administrativa, Judicial, PPMA, nas Setoriais AGETOP, SED, SEGPLAN e JUCEG. Atualmente está na Setorial da Goiás Turismo; é Corregedora-Auxiliar da PGE e Procuradora-Geral de Anápolis.

Tomaz Aquino, 1º Secretário

Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, em 2004. Especialista em Direito Processual Constitucional pela Esup em convênio com a Escola Estadual da Magistratura. Advogado atuante desde 2005. Procurador do Estado de Goiás desde 2010. Presidente da APEG nos biênios 2015-2017/217-2019.

Viviane Nogueira, 2ª Secretária

Natural de Manaus (AM). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, em 2016. Especialista em Direito Processual Penal pela Universidade Anhanguera-Uniderp, em 2018. Servidora Pública desde 2012. Procuradora do Estado de Goiás desde abril/2022. Lotada na Procuradoria Setorial da Goiás Previdência.

Paulo André, 1º Tesoureiro

Natural de Fortaleza (CE). Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, em 2011. Especialista em Direito Processual Civil pela PUC Minas. Mestrando em Políticas Públicas e Direito da Administração pela Universidade Federal de Goiás. Servidor Público desde 2010, Procurador do Estado de Goiás desde 2014. Procurador-Chefe da Setorial da SSP/GO desde janeiro/2020.

Filipe Spenser, 2º Tesoureiro

Natural de Recife (PE). Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito do Recife. Advogado atuante desde 2013, advogado público desde 2019. Procurador do Estado de Goiás desde abril/2022. Lotado na Gerência Administrativa e Contenciosa da SSP/GO.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Nova diretoria será empossada nesta quinta, 27

A nova diretoria eleita da APEG (Gestão 2023-2025) toma posse hoje, 27 de abril, às 19h30, no Auditório da OAB Goiás, no Setor Marista, em Goiânia. O presidente Claudiney Rocha será reempossado para mais um mandato de dois anos, permanecendo à frente da entidade que representa os Procuradores do Estado de Goiás. A missão é ampliar a representatividade e a voz dos profissionais na sociedade e contribuir com o desenvolvimento do Estado de Goiás.

“Pretendemos dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido em prol dos interesses de nossos associados e, assim, contribuir para a construção de um Goiás cada vez melhor para nosso povo”, destaca Claudiney Rocha.

Também tomarão posse Selene Ferreira, 1ª Vice-Presidente; Andréia Adourian, 2ª Vice-Presidente; Tomaz Aquino, 1º Secretário; Viviane Nogueira, 2ª Secretária; Paulo André, 1º Tesoureiro; e Filipe Spenser, 2º Tesoureiro.

Além da Diretoria, também serão empossados os membros do Conselho Diretor, que nesta gestão privilegia a experiência, com a presença de seis ex-presidentes da APEG: os Procuradores Ana Paula Guadalupe, Marcello Terto, Milcíades Moreira, Norival Santomé, Valentina Jungmann e Walter Rodrigues (além do Procurador Tomaz Aquino, membro da nova Diretoria, que também é ex-presidente da entidade). Completam o Conselho Diretor os Procuradores Adriane Naves, Bruno Belém, Carolina Drumond, Cláudia Marçal, Maria Elisa Quacken, Patrícia Junker, Pérsio Rocha e Rafael Borges.

A eleição para escolha da Diretoria e Conselho Diretor foi realizada no dia 23 de março desse ano. Este pleito  da Apeg registrou um dos mais baixos percentuais de abstenção de sua história. Dos 270 eleitores que estavam aptos a votar, 233 votaram, sendo 230 votos na chapa encabeçada por Claudiney Rocha, o que representou 98,71% dos votos válidos.

Foram convidados para o evento de posse os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; presidentes de entidades representativas das carreiras que integram o Sistema de Justiça; parlamentares; membros da PGE; entre outras autoridades e familiares dos empossados.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Goiás presente no lançamento da Frente Parlamentar da Advocacia Pública

Lançada hoje, no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Advocacia Pública. O presidente Claudiney Rocha, a Procuradora-Geral do Estado de Goiás Luciana Benvinda, os Procuradores Guilherme Serra e Ana Paula Guimarães, o deputado estadual Virmondes Cruvinel (União Brasil) e o Assessor Legislativo da APEG, Marcos Tadeu, compuseram a comitiva do Estado presente na solenidade, realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília.

“O lançamento da Frente é mais um espaço de diálogo dos membros da carreira e também um importante instrumento conquistado pelas entidades representativas da Advocacia Pública no País, visando o aprimoramento legislativo e o avanço de pautas relacionados à área”, destacou o presidente Claudiney Rocha.

“Hoje é um dia de celebração. Precisamos de uma advocacia pública forte para defender as políticas públicas e possibilitar que elas possam chegar àqueles que mais precisam”, afirmou o presidente da Anape, Vicente Braga, ao destacar a importância da atuação da frente parlamentar.

Vicente ainda pontou a necessidade de fortalecer as prerrogativas da carreira, especialmente por meio da PEC 82/2007, que atribui autonomia funcional e prerrogativas aos membros da Defensoria Pública, Advocacia da União, Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria-Geral Federal, Procuradoria das autarquias e às Procuradorias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

O deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos – MG), coordenador da frente parlamentar; o advogado-geral da União substituto, Flavio Roman; o vice-presidente do Conselho Federal da OAB (CFOAB), Rafael Horn; e a procuradora-geral do Distrito Federal, Ludmila Lavocat Galvão, compuseram o dispositivo de honra do lançamento.

O deputado Lafayette explicou o objetivo da iniciativa: “A formação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Advocacia Pública é um ato que procura, de maneira concreta e efetiva, enfrentar as lutas e as batalhas, no âmbito do Legislativo, para o fortaleciemento das carreiras. A frente está aqui para defender a advocacia pública em todas as esferas e fortalecer as prerrogativas. Nosso dever é mostrar o benefício que a advocacia publica traz aos cofres públicos e nada mais justo do que remunerar a carreira por isto.”

Integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Advocacia Pública os seguintes parlamentares:

Deputado Pedro Aihara (PATRIOTA/MG), para Prerrogativas da Advocacia Pública
Senadora Augusta Brito (PT/CE), para Estruturação Administrativa e de Pessoal da Advocacia Pública
Deputado André Figueiredo (PDT/PE), para Valorização da Advocacia Pública
Deputado Túlio Gadelha (REDE/PE), para Defesa das Obras e Políticas Públicas
Senador Efraim Filho (UNIÃO/PB), para Aperfeiçoamento das Legislações Afetas à Advocacia Pública

Coordenadores Regionais:

Norte
Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP)
Deputado Acácio Favacho (MDB/AP)

Nordeste
Deputada Iza Arruda (MDB/PE)
Deputada Fernanda Pessoa (UNIÃO/CE)
Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB)
Deputada Maria Arraes (SOLIDARIEDADE/PE)
Deputado Domingos Neto (PSD/CE)

Centro-Oeste
Senador Nelsinho Trad (PSD/MS)
Deputada Bia Kicis (PL/DF)

Sul
Deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS)

Sudeste
Senador Fabiano Contarato (PT/ES)
Deputado Rogério Correia (PT/MG)
Deputado Max Lemos (SOLIDARIEDADE/RJ)
Deputado Ricardo Silva (PSB/SP)

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação e Assessoria de Comunicação da Anape. Fotos: Paulo Ayres

APEG marcará presença no lançamento da Frente Parlamentar em defesa da Advocacia Pública nesta terça, 25

A solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Advocacia Pública está marcada para esta terça-feira, 25 de abril, às 14h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A Anape e Associações Estaduais apoiam os trabalhos da Frente, que tem o objetivo de atuar em prol do aperfeiçoamento da advocacia pública brasileira. O presidente da APEG, Claudiney Rocha, participará da cerimônia, acompanhado de outros Procuradores goianos.

O deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos – MG) é coordenador da iniciativa. Os subcoordenadores-gerais são os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Pedro Aihara (Patriota-MG) e Túlio Gadelha (Rede-PE), e os senadores Augusta Brito (PT-CE) e Efraim Filho (União-PB).

Há ainda 15 coordenadores regionais, com representação de todas as regiões do País, que serão apresentados durante a solenidade.

“A instituição da Frente Parlamentar é mais um instrumento de atuação das entidades representativas dos Procuradores dos Estados. O diálogo com o parlamento se faz necessário a fim de podermos avançar em temas de interesse da carreira”, destaca o presidente da APEG.

Fonte: Anape e Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Nota de pesar pelo falecimento de Dona Florentina

A APEG manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento, aos 86 anos, de Dona Nêga (Florentina), avó paterna do presidente Claudiney Rocha. Todos nós nos unimos aos familiares e amigos neste momento de luto e despedida.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Conselho deliberativo da Anape reúne-se durante X ENPF

Nesta quinta-feira (13), o Conselho Deliberativo da Anape realizou reunião no Hotel Gran Mareiro, em Fortaleza (CE). O encontro integrou a programação do X Encontro Nacional de Procuradorias Fiscais (ENPF) e contou com a presença do presidente da APEG, Claudiney Rocha.

Durante a reunião, foram discutidas ações institucionais em defesa das prerrogativas e garantias da Advocacia Pública. Foi comunicado que no dia 25 de abril, às 14h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), haverá o lançamento da Frente Parlamentar Mista da Advocacia Pública. A Anape apoia a Frente, que tem o objetivo de atuar em prol do aperfeiçoamento da advocacia pública brasileira junto ao parlamento.

O conselho deliberativo ainda tratou das Eleições 2023 da Anape. Com apenas uma única chapa inscrita e validada (chapa “Advocacia pública forte para os novos tempos”), o processo eleitoral terá início às 08h do dia 18 de maio de 2023 e encerrar-se-á às 18h do dia 19 de maio de 2023, mediante meio eletrônico, nos termos do Regulamento das eleições. Estão aptos a participar do colégio eleitoral os associados regularmente filiados até o dia 31 de dezembro de 2022 que regularizarem a situação financeira e cadastral (especialmente do e-mail pessoal) junto à entidade, impreterivelmente até o dia 31 de março de 2023.

O Conselho Deliberativo também abordou a atualização dos projetos e leis de interesse da Classe em tramitação no Congresso Nacional; a atualização dos processos em andamento no STF; aprovou as contas de 2022 da Associação Nacional; tratou do 49º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados; dentre outros assuntos.

X ENPF

A 10ª edição do Encontro Nacional de Procuradorias Fiscais (ENPF) é promovida pela Anape e pela Associação dos Procuradores do Estado do Ceará (Apece) com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Procuradoria-Geral do Estado do Ceará, da Prefeitura do Ceará, e da Central do Artesanato do Ceará. Sebrae, Sindicom, Trovale, Grupo Marquise e Cartórios de Protesto CE são patrocinadores.

O ENPF ocorre anualmente para troca de experiências e atualização de membros da Advocacia Pública dos Estados, Distrito Federal, Municípios e União. Com enfoque eminentemente prático, se sobreleva como um dos mais importantes eventos jurídicos do País.

Anape, com edição da Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Frente Parlamentar Mista da Advocacia Pública será lançada dia 25 de abril

A solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Advocacia Pública irá ocorrer no dia 25 de abril, às 14h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A ANAPE apoia os trabalhos da Frente quem tem o objetivo de atuar em prol do aperfeiçoamento da advocacia pública brasileira.

O deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos – MG) é coordenador da iniciativa. Os subcoordenadores-gerais são os deputados André Figueiredo, Pedro Aihara e Túlio Gadelha, e os senadores Augusta Brito e Efraim Filho.

Há ainda 15 coordenadores regionais, com representação de todas as regiões do País, que serão apresentados durante a solenidade.

Fonte: Anape

LGPD é tema de palestra ministrada pelo presidente da APEG em Ciclo de Estudos da PGE

O 5º módulo do programa gratuito do 1 º Ciclo de Estudos Dirigidos sobre Direito Público, promovido pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE-GO, trouxe como desafio debater com os participantes o tema A Lei Geral de Proteção de Dados e sua aplicação à Administração Pública: os pontos sensíveis e as cautelas necessárias. O presidente da APEG, Claudiney Rocha, ministrou palestra sobre a temática e apresentou as principais questões ligadas à nova legislação.

De acordo com Claudiney, a LGPD reforçou o direito à autoafirmação individual, o que significa que o titular tem direito aos dados pessoais que compõem o banco de dados da administração pública. “Como regra no serviço público, tem-se o dever da publicidade e da transparência, que agora também devem ser compatibilizadas com a privacidade do usuário”, explicou ele.

Ainda em sua palestra, Claudiney trouxe referências externas relacionadas à questão dos dados pessoais: o livro 1984, de George Orwel, o documentário Citizen4 e o filme Roubamos Segredos – a História da Wikileaks, sendo os dois últimos baseados em fatos reais. “Há uma série de cuidados que devem ser observados, desde a coleta até a eliminação dos dados”.

Claudiney foi convidado como palestrante pelo Procurador-Chefe do CEJUR, Rafael Arruda. Ele citou o desafio da proteção de dados diante do avanço da inteligência artificial. “Como vamos domar esse leviatã?”, questionou o procurador. Arruda falou ainda sobre a importância do Ciclo de Estudos, que deve terminar em um mês, e mostrou a demanda por esta formação.

O evento foi realizado nesta quarta-feira, 12, no Auditório da PGE-GO. No total, o programa sobre Direto Público terá 10 encontros, todos presenciais. Neste primeiro ciclo, além do público diretamente ligado à Procuradoria, a comunidade também pode participar dos debates.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Procuradores contam com auxílio da PGE para participação no Congresso Nacional da Anape

A PGE-GO, por meio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), custeará até 40 inscrições de Procuradores goianos interessados em participar do 49º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF, que será realizado de 6 a 9 de novembro de 2023, em Florianópolis (SC).

O Cejur também concederá incentivo financeiro no valor de até R$ 1.350,00 às Procuradoras e Procuradores que, em representação institucional, submeterem artigos científicos (teses) às Comissões Temáticas do Congresso Nacional.

O detalhamento dessas contrapartidas está nos Editais Simplificados nº 2 e nº 3. Atentem-se especialmente aos prazos limites para inscrição. Temos a certeza de que a PGE-GO pode ser projetada nacionalmente com a participação efetiva dos colegas neste evento.

Edital nº 2.

Edital nº 3.

Quaisquer informações complementares podem ser solicitadas ao colega Rafael Arruda, Procurador-Chefe do Cejur.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Presidente da APEG ministra aula sobre LGPD na administração pública

Claudiney Rocha, presidente da APEG

Será realizado nesta quarta-feira, 12, a partir das 15 horas, o 5º módulo do programa gratuito de Estudos Dirigidos sobre Direito Público, do Centro de Estudos Jurídicos do PGE-GO. O público irá conferir uma aula do presidente da APEG, Claudiney Rocha, sobre A Lei Geral de Proteção de Dados e sua aplicação à Administração Pública: os pontos sensíveis e as cautelas necessárias.

Na formação, o procurador irá abordar a definição de poder público segundo a LGPD, o lastro constitucional da legislação e quais as bases legais do tratamento de dados pelo poder público, entre outras questões. Claudiney ainda fará um paralelo do filme Cidadão Quatro (2015) com a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 6387.

O programa sobre Direto Público tem um total de 10 encontros, todos presenciais e realizados no auditório da PGE-GO. As atividades, entre aulas, encontros, oficinas e seminários, têm sido realizadas quinzenalmente e são abertas à comunidade previamente inscrita e aos colaboradores da Procuradoria.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Associados podem se vacinar contra a gripe, com desconto especial, até dia 27 de abril

Até o próximo dia 27/04, os Procuradores do Estado associados poderão se vacinar contra a Influenza pagando valor promocional pelo imunizante, graças a convênio firmado pela APEG com a Clínica de Vacina Santa Clara. Para obter o desconto, o associado deve apresentar sua carteira funcional de Procurador do Estado na hora da vacinação.

Para associados, seus cônjuges e filhos, será disponibilizada a vacina contra a gripe do tipo Tetravalente no valor de R$ 75 a dose. O pagamento será feito na hora, podendo ser a vista ou a prazo. O valor poderá ser parcelado a partir da aquisição de duas doses da vacina.

A vacina contra a Influenza reduz a carga viral da doença, prevenindo complicações e hospitalizações. A vacinação anual é importante porque os vírus da gripe sofrem mutações, o que altera a sua estrutura e consequentemente geram uma série de subtipos da doença. A Organização Mundial de Saúde (OMS) analisa todos os anos os principais tipos de vírus da gripe que estão em circulação para criar uma vacina mais efetiva para a próxima campanha de vacinação.

SERVIÇO
Vacinação contra a Influenza
Clínica de Vacinas Santa Clara
Unidade Goiânia Shopping (Piso G1): (62) 3996-6002 | 98338-3025 (WhatsApp). Segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 14h às 20h.

Unidade Shopping Bougainville (1° Piso, Loja 13B): (62) 3941-6004 | 3941-6005 | 99684-4689 (WhatsApp). Segunda a sábado, das 08 às 10h, com agendamento; das 10h às 22h por livre demanda.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

APEG lamenta morte do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do STJ

A APEG lamenta a morte do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Superior Tribunal de Justiça, neste sábado, 8 de abril. Aos 63 anos, ele faleceu em Porto Alegre, devido a um câncer. Era casado e tinha dois filhos.

A toda família, amigos e colegas de trabalho, nosso mais profundo pesar.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Nota de pesar pelo falecimento de Rosina David

A APEG manifesta seu imenso pesar pelo falecimento, ontem (05/04), da senhora Rosina David, irmã da Procuradora do Estado aposentada Iomar David. O velório está sendo realizado na Pax Domini (Avenida Anhanguera, 6540, Setor Aeroporto – próximo à Alameda das Rosas). O sepultamento está marcado para as 10h no Cemitério Jardim das Palmeiras.

A Associação envia aos amigos e familiares de dona Rosina suas mais sinceras condolências e toda a sua solidariedade neste momento de luto.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Artigo – Imprevisto esperado

Tomaz Aquino

A Nova Lei de Licitações, aprovada no ano de 2021, trouxe, além de outras diretrizes de impacto relevante nas práticas atuais, a obrigação de que os gestores e administradores de recursos públicos adotassem, com o fim de “promover um ambiente íntegro e confiável” e “racionalizar as contratações” ações de planejamento e governança.

O legislador, ciente da deficiência estrutural e da dificuldade de implementação de mudanças tão profundas, sobretudo dos milhares de pequenos municípios espalhados pelo país, adiou, para tanto, a vigência de quase totalidade de suas normas pelo generoso prazo de dois anos, prevendo sua aplicação aos processos iniciados a partir do dia 1º de abril de 2023.

Percorrido o prazo para aplicação obrigatória da nova lei, depois de acirrada cobrança por parte de cerca de 60% dos municípios brasileiros, que anunciaram a possibilidade de um verdadeiro “apagão” nas compras públicas, o governo federal confirmou, corroborando anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, durante a 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a edição de medida provisória para adiar, por mais um ano, a entrada em vigor da nova lei.

Ausência de corpo técnico, dificuldade em construir ferramentas digitais exigidas e falta de equipamentos capazes de operar o sistema foram alguns dos argumentos apresentados, repetidamente, pelos entes municipais.

A óbvia contrariedade do comportamento, depois de decorridos dois anos, ao planejamento, alçado a valor de primeira grandeza pela própria nova lei, demonstra, mais do que desídia dos entes federados, um antigo, conhecido e muito mais grave problema, entretanto: parte considerável dos municípios existentes não tem condições de sobrevivência autônoma plena e muito menos capacidade para colocar em prática os cada vez mais sofisticados e necessários instrumentos jurídicos e de gestão pública.

Discutir o assunto de demora na aplicação do novo estatuto de contratações públicas sob a égide da subjetividade, tratando o insucesso apenas como consequência da omissão desses minúsculos municípios é insuficiente, portanto.

É preciso colocar em pauta a possibilidade de fusão de municípios não sustentáveis, e, de forma urgente, aproveitar o latente debate sobre a reforma tributária para reequilibrar a repartição constitucional de receitas com o fim de permitir o enrobustecimento dos entes menores.

O verdadeiro enfrentamento precisa incluir, também, a execução conjunta, através de instrumentos jurídicos já existentes e de outros que podem ser criados de modo a permitir, por exemplo, a contratação de sistemas informatizados, bens consumíveis e patrimoniais, ou mesmo a possibilidade de atuação, através de consórcios públicos, para ações com caráter de perenidade.

Sem isso, adie-se por um, dois, ou três anos e, no final do prazo, restarão municípios não preparados para a mudança. É um verdadeiro imprevisto esperado!

Fonte: Jornal O Popular