Divulgado resultado definitivo do concurso para Procurador do Estado; APEG cumprimenta aprovados

Foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado o edital com o resultado definitivo da avaliação dos títulos e a relação dos candidatos habilitados e aprovados no XIV Concurso Público para Ingresso na Carreira de Procurador do Estado de Goiás.

O presidente da APEG, Claudiney Rocha, parabeniza os novos colegas dando as boas-vindas a cada um e cada pela caminhada até aqui e a conquista do resultado. “A APEG está de portas abertas para receber os novos colegas Procuradores e para representá-los na defesa de seus direitos, interesses, prerrogativas e reivindicações”, afirma.

A Comissão Organizadora do Concurso informa que, a partir de hoje, os resultados de todos os candidatos que realizaram a prova poderão ser verificados no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).

A Comissão também informa que os recursos contra o resultado preliminar da Prova de Títulos foram analisados conforme o disposto em edital e as respectivas respostas estão disponíveis, também no site da Fundação Carlos Chagas, mediante acesso pessoal (login e senha) pelo prazo de sete dias.

Acesse o Diário Oficial aqui.

Assessoria de Comunicação da PGE-GO e Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

ARTIGO – Indignação, indigna nação

Por Carla Von Bentzen, Procuradora do Estado de Goiás

O Brasil foi o país que mais recebeu escravizados (aproximadamente 4,8 milhões, quarenta por cento daqueles que desembarcaram nas Américas) no período em que aquela desumanização era legalizada e institucionalizada. Uma vez abolida a escravização, não houve uma política pública capaz de absorver a mão de obra, que foi forçada a sair do seu território de origem, da sua cultura, teve rompidos seus laços familiares e foi submetida a um doloroso processo de subjugação.

Ao contrário deste processo, generosas políticas foram concretizadas para facilitar a vinda de imigrantes europeus e asiáticos ao país, sob a justificativa de que o processo de desenvolvimento seria efetivado somente se houvesse o embranquecimento da população. Várias foram as tentativas de justificar esse período sombrio de dominação, admitindo-se que haveria uma razão científica para uma pretensa inferioridade entre brancos, negros e não brancos.

Por consequência, a ação iniciada há cinco séculos (início da escravização) e a omissão havida há mais de um século reverberam até hoje, pois a inamovibilidade que atinge a população afrodescendente é escancarada a cada pesquisa.

Embora seja a maioria da população brasileira, com o maior contingente de população negra fora da África, o país patina em políticas específicas a essa parcela da população, a qual mais de 80% é dependente do sistema público de saúde.

Desigualdades repercutem na renda média, pois a população branca recebe 40% a mais do que a afrodescendente (cuja desigualdade é ainda maior quando se trata de mulheres negras) e a taxa de desemprego também é maior. Os níveis de analfabetismo (9,1%) e pobreza (22%) são cíclicos a essa parcela específica da população. A participação democrática, por sua vez, é ínfima. A presença de afrodescendentes na estrutura institucional jurídica brasileira é vergonhosa.

Segundo pesquisa apresentada pelo Conselho Nacional de Justiça, o número de juízes afrodescendentes é de 21%. Nos Tribunais, se para as mulheres brancas o teto é de vidro, para as mulheres negras o teto é de concreto: inexiste a possibilidade de se alçar voos maiores, já que existem apenas 45 desembargadoras negras em todo o país, ao tempo da realização daquela pesquisa.

Quando finalmente se realizam políticas de reparação histórica, diante de cinco séculos de completa inanição, a insurgência a sua adoção é desonesta. Quando se iniciou política de ação afirmativa, para reserva de vagas para o ingresso em universidades federais, houve o questionamento de sua constitucionalidade e a discussão sobre a sua real necessidade.

Como visto, inexiste sensibilidade quanto à falta de acesso a parcela racialmente localizada da população. No mês em que se marca como combate à discriminação racial, o mínimo que devemos à nossa democracia é uma reparação histórica concreta.

O Estatuto da Igualdade Racial e demais convenções internacionais ratificadas pelo país já ditam o caminho da transformação estrutural para quem sente na pele os efeitos da negligência. Basta atitude e honestidade para segui-los.

Fonte: Jornal O Popular

Procuradores do Estado de Goiás apresentam experiência exitosa em Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais

De hoje (30/03) a 1º/4 será realizado, em Porto de Galinhas (PE), o IX Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais, promovido pela Anape e pela Associação dos Procuradores do Estado de Pernambuco (APPE). Representantes da advocacia pública de todo o país, dentre eles, oito Procuradores do Estado de Goiás e especialistas estarão reunidos para debater ações adotadas pelas Procuradorias Fiscais para uma maior efetividade na recuperação de créditos fiscais. Um dos painéis, inclusive, apresentará experiência exitosa da Gerência da Execução Fiscal da PGE-GO.

Com o tema “O papel das procuradorias na redução do Contencioso Tributário: principais achados da pesquisa INSPER/CNJ”, o procurador da Fazenda Nacional Leonardo Alvim fará a palestra de abertura. Nos dias seguintes, oito oficinas temáticas discutirão os problemas práticos vivenciados pelas procuradorias fiscais e as estratégias de incremento da arrecadação da dívida ativa, além de painel sobre “Tributação de novas tecnologias e Economia Digital” e da mesa de debates sobre a Reforma Tributária.

Participação de Goiás
De Goiás, participam do evento os Procuradores Alan Marques Paula, Carolina Drummond, presidente da APEG, Claudiney Rocha, Marcello Terto, Rodrigo de Luqui, Alessandra Baiocchi, Veronica Issi e Cláudio Grande Júnior. A Procuradora Carolina Drummond participará como expositora da Oficina Temática de amanhã (31/03) sobre “Uso de ferramentas tecnológicas na cobrança da dívida ativa e na administração do contencioso tributário”.

Procuradora do Estado Carolina Drummond

A Gerência da Execução Fiscal da PGE apresentará uma ferramenta desenvolvida por um grupo de trabalho multidisciplinar composto por 3 procuradoras da PTR, Alessandra Baiocchi, Carolina Drummond e Veronica Issi, juntamente com o Gerente da TI, Augusto Camilo. “A ferramenta criada foi nomeada como Fluxo da Execução Fiscal e contempla a padronização das peças processuais e a simplificação do trabalho, com a orientação dos colaboradores usuários na utilização de um sistema de modelo de perguntas e respostas autoexplicativo e de fácil manuseio, trazendo assim uma maior celeridade na produção das peças processuais”, explica a Procuradora Carolina Drummond.

“Esse encontro nos traz uma rica oportunidade de conhecer a realidade das demais Procuradorias Fiscais, reconhecendo que os desafios enfrentados muitas vezes são os mesmos e que a busca de soluções nasce através da cooperação destes órgãos com o compartimento de experiências realizadas”, frisa Drummond.

Reforma Tributária
O Procurador do Estado Marcello Terto presidirá a Mesa de Debates sobre Reforma Tributária, que contará com a participação de Betina Trieger Grupenmacher, Doutora pela UFPR, Professora Titular de Direito Tributário da UFPR, e Advogada; Onofre Alves Batista Junior, Ex-Advogado Geral do Estado de Minas Gerais, Doutor em Direito pela UFMG, professor e advogado; Paulo Rosenblatt, Procurador do Estado de Pernambuco, Mestre pela UFPE e Doutor em Direito Tributário pela Universidade de Londres. A mediação será do Procurador Filipe Aguiar Barros (PGFN/5ª Região).

O encerramento contará com as palestras sobre o “Novo regime de tributação dos combustíveis” e o “Código de Processo Civil e sua relação com a Lei de Execuções Fiscais”.

A programação completa pode ser conferida no site.

Fonte: Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação (com informações do Portal Migalhas)

PGE abre inscrições para XII Processo Seletivo Público para Estágio de Graduação em Direito na PGE/GO

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) abrirá nesta quarta-feira, 30 de março, inscrições para a seleção pública para estagiários de cursos de graduação em Direito. O edital que disciplina o processo foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado. Será formado um cadastro de reserva com até 150 estagiários, que serão convocados de acordo com a demanda e a disponibilidade orçamentária da PGE. Todos serão lotados em Goiânia.

A seleção será realizada pelo Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da PGE. O estagiário receberá bolsa de estágio no valor de R$ 1 mil, mais auxílio-transporte, no valor de R$ 100,00, além de seguro contra acidentes pessoais, contratado em benefício do estagiário.

As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico http://www.estagio.procuradoria.go.gov.br/, no período compreendido entre as 8 horas do dia 30 de março até as 22 horas do dia 14 de abril deste ano. Poderão participar acadêmicos de Direito regularmente matriculados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação, a partir do segundo ano ou do terceiro semestre da grade curricular do curso.

Às pessoas com deficiência serão reservadas 10% das vagas. A avaliação do estágio será feita por meio de uma prova escrita discursiva, de acordo com o conteúdo programático (Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Processual Civil), detalhado no edital. O estágio terá duração mínima de seis meses e máxima de dois anos.

  1. Portaria n. 35 /2022 – Instui a Comissão Organizadora do XII Processo Seletivo Público para Estágio de Graduação em Direito na PGE/GO
  2. Edital 1 /2022 – XII Processo Seletivo do Programa de Estágio de Gradução da PGE/GO

Fonte: PGE/GO

Gerência de Cálculos da PGE proporciona economia de meio bilhão em 2021

A atuação da Gerência de Cálculos e Precatórios da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) proporcionou uma economia de R$ 466,69 milhões no ano de 2021 ao Tesouro Estadual. Foram analisados no órgão 7.312 processos, dos quais foram identificados valores reclamados superiores ao devido em 3.061 deles, o equivalente a 41,86% do total.

O valor inicial (pedido pelas partes) total durante o ano foi de R$ 719,84 milhões, mas os cálculos fundamentados realizados pelos servidores da Gerência apontaram o valor total devido de R$ 253,15 milhões, apurando-se excesso de R$ 466,69 milhões, ou de 65% em relação aos valores pretendidos.

Os números são significativamente maiores do que os de 2020, quando foram analisados 4.138 processos e identificados valores indevidos em 1.633 deles. Naquele ano, o valor proposto, de R$ 460,33 milhões, foi reduzido para R$ 277,46 milhões, com uma economia de R$ 182,86 milhões, equivalente a 40% do total pretendido.

Fonte: PGE

Presidente da ANAPE e Procuradores Gerais dos Estados se reúnem para elaborar parecer sobre as mudanças propostas para o ICMS dos combustíveis

O presidente da ANAPE, Vicente Braga, e 25 representantes das Procuradorias Gerais dos Estados, se reuniram nesta quinta-feira (24/03) para discutir as propostas do Governo Federal para modificações sobre o IPI e o ICMS sobre combustíveis. O encontro aconteceu no antigo Convento do Carmo, sede do Centro Cultural da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ).

Ao final da reunião, o presidente do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg), Rodrigo Maia Rocha, Procurador-Geral do Estado do Maranhão, afirmou que o tema sobre o ICMS de combustíveis é muito complexo, por esse motivo, foi elaborado um parecer conclusivo que será apresentado, no máximo até terça-feira, ao Fórum de Governadores. O documento tem por objetivo fornecer aos Estados subsídios para que possam tomar a decisão de buscar, ou não, alguma medida para se posicionarem em relação ao ato do Governo Federal, através da Lei Complementar 192.

O presidente do Conpeg explicou que estão em jogo perdas muito grandes de arrecadação para os estados da federação, e a questão aflige os governadores, secretários de fazenda, secretários de planejamento e todos os gestores que lidam com o orçamento.

Essa preocupação dos Estados motivou a consulta ao Conpeg, que assessora o Fórum dos Governadores, para buscar alternativas diante da proposta feita pela Lei Complementar aprovada no âmbito federal.

Fonte: Anape

Empossados novos membros do Conselho de Procuradores da PGE

Os novos membros do Conselho de Procuradores da PGE tomaram posse em sessão solene realizada na tarde desta terça-feira, 22. São um titular e um suplente representando cada classe da carreira de Procurador do Estado, escolhidos em votação realizada no dia 16 de março deste ano. O presidente da APEG, Claudiney Rocha, prestigiou o evento.

Pela classe inicial, tomaram posse Alan Marques de Paula (titular) e Rafael Gonçalves Santana Borges (suplente); pela classe intermediária, Frederico Antunes Costa Tormin (titular) e Wagner Jonatas Portela Mendonça (suplente); pela classe especial, Bruno Monteiro Belém (titular) e Frederico Garcia Pinheiro (suplente).

São membros natos do Conselho a Procuradora-Geral do Estado, Juliana Diniz Prudente, os procuradores-chefes das Procuradorias Especializadas, da Assessoria de Gabinete e do Centro de Estudos Jurídicos, e o presidente da APEG, Claudiney Rocha.

“A APEG parabeniza a cada um dos colegas, novos membros do Conselho de Procuradores da PGE, desejando-os muito êxito nas importantes tarefas dessa instância da Procuradoria, contribuindo para promover, cada vez mais, o aperfeiçoamento de suas atividades”, diz Claudiney.

Fonte: PGE, com edição da Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

OAB-GO recebe visitas de representantes da PGE e APEG

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Rafael Lara Martins, recebeu na tarde desta quinta-feira (17/03), o subprocurador-geral do Contencioso da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-GO), Frederico Tormin, e o presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg), Claudiney Rocha, em encontro na sala da presidência, na seccional.

A visita dos representantes das Instituições se deu para o estreitamento de futuras parcerias entre as entidades. “A OAB manteve uma excelente relação com os procuradores nesses últimos anos e, essa atual gestão, pretende estreitar ainda mais essa parceria,” pontuou Rafael Lara.

Fonte: OAB-GO

Divulgados novos resultados de provas do Concurso para Procurador do Estado

A Comissão Organizadora do XIV Concurso Público para Ingresso na Carreira de Procurador do Estado de Goiás – 2021 torna pública a relação definitiva dos aprovados na Prova Oral e o resultado preliminar da avaliação dos títulos dos candidatos aprovados nas etapas anteriores. O edital com as informações foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Estado, data a partir da qual poderão ser interpostos eventuais recursos contra o resultado da Prova de Títulos pelo prazo de três dias úteis, exclusivamente por meio do site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).

A relação definitiva dos classificados na Prova Oral foi organizada por ordem de classificação. A Comissão Organizadora do certame informa que os recursos apresentados contra essas provas foram analisados e as respostas poderão ser consultadas, por meio de acesso pessoal (com login e senha) no site da Fundação Carlos Chagas pelo prazo de sete dias.

Essas são as duas últimas fases do concurso, que atraiu 7,3 mil candidatos e contou antes com as fases de provas objetivas e discursivas.

Fonte: PGE

Convocação para eleição de representantes do Comitê Gestor

O presidente do Comitê Gestor de Honorários, Claudiney Rocha, convoca os integrantes das categorias Inicial, Intermediária, Especial e Aposentados para promoverem as escolhas dos representantes titulares e suplentes. Os mandatos serão concluídos no mês de abril, conforme disposto nos termos do art. 2º, § 1º, do Regulamento de Honorários.

Os nomes dos candidatos devem ser encaminhados ao Comitê Gestor por e-mail: apeg@associados.apeg.org.br, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir desta publicação (até 14/04).

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Assembleia Nacional da Anape aprova proposta de Goiás, de cotas raciais nas eleições da entidade

Da esquerda para a direita, a presidente da Apeminas, Célia Mello, da Anape, Vicente Braga, e da APEG, Claudiney Rocha

A Assembleia Geral Extraordinária da Anape aprovou hoje em Brasília a proposta da APEG, representada pelo Presidente Claudiney Rocha, de implementação de cotas raciais nas eleições da Associação Nacional. Na mesma reunião, foi aprovada também a proposta de paridade de gênero, apresentada pela presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Minas Gerais (Apeminas), Célia Cunha Mello.

“Representatividade é importante, faz muita diferença e deve fazer parte das associações de classe, qualificando o debate em torno de questões ainda tão caras para todos nós, como a discriminação racial e de gênero. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal dão um bom exemplo com a aprovação de ambas as alterações no Estatuto da Anape”, afirma Claudiney Rocha. A proposta da APEG foi apresentada ao Conselho Deliberativo da Anape em janeiro, durante reunião do colegiado, pelo Procurador do Estado de Goiás e Diretor da APEG, Guilherme Christiano.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Presidente do TJ-GO suspende decisões relativas à cobrança do Difal

PGE demonstrou que assunto foi alvo de decisão do STF em 2015 e que a não cobrança de diferença de ICMS teria impacto de quase R$ 1 bilhão nas contas do Estado em 2022

Atendendo pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargador Carlos Alberto França, suspendeu liminares em mandados de segurança de dez empresas com diversas áreas de atuação que questionavam a exigência de ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual nas operações destinadas a consumidor final não contribuinte localizado em Goiás (Difal). Com as decisões, agora suspensas, as empresas haviam conseguido a inexigibilidade do Difal, regulamentado pela Lei Complementar Federal 190/2022, antes de 1º de janeiro de 2023.

A PGE demonstrou nos autos que as decisões impugnadas desconsideraram a Lei Estadual n. 19.021/2015, editada para possibilitar a cobrança do diferencial de alíquotas aplicável às operações de aquisição interestadual de bens por consumidor não contribuinte do ICMS, na esteira das disposições do Convênio ICMS nº 93/2015,que teve sua validade confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do Tema 1024. O Estado de Goiás também argumentou que as decisões questionadas – com o efeito multiplicador que possuem – agravariam a lesão às finanças estaduais e as desigualdades regionais. Levantamento realizado pela Subsecretaria da Receita Estadual da Secretaria da Economia concluiu que, para o ano de 2022, o Estado de Goiás poderia ter perda de receitas de mais de R$ 900 milhões, o que corresponde a aproximadamente 4% da receita total de ICMS deste exercício.

Em sua análise, Carlos França destacou que “o pedido de suspensão de liminar deve limitar-se à verificação da existência de perigo de grave lesão aos bens jurídicos expressamente protegidos: ordem, economia, saúde ou segurança públicas”. No caso, ele verificou a presença dos requisitos da excepcionalidade, pois “as decisões impugnadas causam grave e evidente lesão à economia pública, reduzindo sobremaneira a arrecadação de ICMS no exercício de 2022”.

Crédito tributário
No pedido, a PGE sustentou que as decisões acabam por suspender a exigibilidade do crédito tributário relativo ao DIFAL no ano de 2022, ignorando a Lei Estadual n. 19.021/2015 e o Convênio ICMS n. 93/2015. Argumentou ainda que o STF firmou entendimento no sentido da necessidade de edição de lei complementar veiculando normas gerais para a cobrança do diferencial de alíquota do ICMS, introduzida pela Emenda Constitucional n. 87/2015, conforme RE n. 1.287.019 (Tema 1093) e ADI n. 5469 e, em observância a tal entendimento, foi sancionada a Lei Complementar Federal n. 190/2022, para regulamentar a cobrança do diferencial de alíquota (Difal) de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto em outro Estado.

O Estado de Goiás também explicou que referida Lei Complementar Federal n. 190/2022 não impõe aumento da carga tributária, nem cria novo tributo, não havendo se falar, portanto, em violação ao princípio da anterioridade anual ou nonagesimal, pois “a instituição do ICMS-Difal em operações interestaduais para consumidor final não-contribuinte já estava posta desde 2015, com a promulgação da Emenda Constitucional 87, que, alterou o inciso VII, § 2º, do artigo 155 da CF, introduzindo no ordenamento jurídico a possibilidade de incidência da alíquota interestadual e da diferença entre a alíquota interna e a interestadual”.

Fonte: PGE

Procuradora do Estado Ana Paula Guadalupe fala sobre desafios da Comissão do Advogado Público da OAB Goiás

Defender os direitos constitucionais do Advogado Público é um dos desafios destacados pela Procuradora do Estado, Ana Paula de Guadalupe Rocha, à frente da Comissão do Advogado Público (CAP), da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás (OAB-GO). “É preciso defender as prerrogativas da carreira que são constantemente ameaçadas e conseguir a autonomia para que possamos efetuar nosso trabalho com independência e maior eficiência”, comenta.

Ana Paula lembra ainda que, no âmbito da OAB, cabe à Comissão do Advogado Público, estudar e propor medidas para valorização da carreira, com remuneração, qualificações. “A tradição de realizar eventos de capacitação e atualização voltados ao advogado público foi, naturalmente, dificultada pela pandemia da Covid-19, embora tenhamos conseguido realizá-los de forma virtual”, diz.

O Procurador Alexandre Gross, já integrou a CAP deseja boa sorte aos novos integrantes e destaca que é preciso continuar atuando para a institucionalização e consolidação das procuradorias municipais, em especial, nas cidades do interior. “Sem, no entanto, deixar de lado as prerrogativas do advogado público garantidas pela Constituição Federal”, completa.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Dia da Advocacia Pública: imprensa publica artigo do presidente da APEG, Claudiney Rocha

O Portal Rota Jurídica publicou nesta segunda-feira, 7 de março, Dia Nacional da Advocacia Pública, artigo assinado pelo presidente da APEG, Claudiney Rocha. Leia abaixo o artigo na íntegra.

Por uma advocacia pública forte
É comum, e até natural, para grande parte da população, que as atribuições do advogado público sejam confundidas com as do Ministério Público ou de outras profissões correlatas. Isso tem uma explicação histórica: como até a Constituição Federal de 1934 não havia no Brasil uma estruturação da advocacia pública, esse âmbito de atuação era exercido pelo Ministério Público, ao lado das atribuições típicas daquele órgão. Hoje, Dia Nacional da Advocacia Pública, é oportuno falar sobre isso.

A Carta Magna de 34 inseriu a Advocacia Pública como função essencial à Justiça e lhe facultou a autonomia em relação aos poderes do Estado. Dessa forma, o advogado público passou a ter independência técnico-profissional para o desempenho de suas funções institucionais diante da Administração Pública. Mas foi somente com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que a advocacia pública ganhou destaque e teve suas atribuições claramente definidas, sendo-lhe conferida a missão institucional de promover a consultoria jurídica e a representação judicial e extrajudicial dos interesses da Fazenda Pública.

É preciso atuar em várias frentes em busca da valorização profissional, seja informando e esclarecendo a população sobre nossa atividade e sua importância para o bom funcionamento da máquina pública e, ao mesmo tempo, fazer valer, junto aos colegas do Poder Judiciário, o pensamento jurídico mais moderno, manifestado em várias oportunidades pelo Supremo Tribunal Federal (STF), salientando a importância de uma advocacia pública forte, como instrumento de garantia da legalidade administrativa e do Estado Democrático de Direito.

Assim, o fortalecimento da advocacia pública reflete o fortalecimento do Estado e acaba por atingir a população de forma positiva, com a consolidação de uma administração pública que combate a corrupção, preocupa-se de forma honesta com o bem público e garante, de forma eficiente, os diretos dos cidadãos. Afinal, é essa a missão da Advocacia Pública.

Claudiney Rocha, presidente da APEG

Comissão Eleitoral divulga candidaturas ao Conselho de Procuradores da PGE

A Comissão Eleitoral do Conselho de Procuradores da PGE tornou pública nesta sexta-feira, 4, a relação das candidaturas deferidas para a eleição dos Representantes das Classes junto ao Conselho. As eleições, em formato virtual, serão realizadas no próximo dia 16 de março para mandato a ser exercido até março de 2023.

Em cada classe, será eleito titular o candidato mais votado entre seus pares, figurando como suplente o segundo classificado. 

Veja aqui o informativo 1 /2022 e portaria 58 /2022  com a relação dos candidatos ao Conselho dos Procuradores da PGE.

Fonte: PGE