Encontro de gerações garante troca de experiências

A APEG realizou na última sexta-feira, 27, a primeira edição do Encontro Intergeracional, que reuniu Procuradores da ativa e aposentados e pensionistas, na sede da entidade, durante um café. O objetivo foi facilitar a troca de experiência, compartilhar a história da entidade e da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás, em especial para os novos procuradores, empossados no último ano, e integrar a classe.

Confira aqui imagens do evento.

“Além de proporcionar esse resgate da memória, é também uma oportunidade de mostrar para os colegas mais antigos de casa verem essa renovação da instituição. É uma união de gerações, ligação entre a raiz e as folhas novas que estão surgindo”, afirmou o presidente da APEG, Claudiney Rocha. Ele afirmou que a ideia é que os encontros sejam mensais, de confraternização ou mesmo de formação.

Para Milciades Moreira, que foi presidente da APEG durante quatro mandatos, foi a oportunidade de compartilhar sua vivência durante a inclusão da profissão na Constituição de 1988. “Foi um trabalho muito grande para recebermos o reconhecimento”, contou ele, ressaltando a importância desta luta para a categoria.

Anfitriã do evento, a segunda vice-presidente da APEG, Selene Ferreira, que já é aposentada, falou do projeto de garantir estes encontros para a categoria durante o ano. “É importante fazer com que os mais novos conheçam a história tanto de quem já atuou à frente da Procuradoria, para quem já deu o sangue pela profissão e pra que conheçam toda a sua história, aprendam a história da PGE, da Associação e do próprio estado”, afirmou.

O recém-empossado Gilvan Maciel, que ingressou na PGE em setembro, gostou da experiência de conhecer colegas do passado do órgão. “Vejo como uma oportunidade muito interessante de saber como era a carreira antigamente e como foi o decorrer da Advocacia Pública para eles e pensar como pode ser pra mim, que estou chegando agora.”

A animação, para além das conversas, selfies e bons encontros, foi acrescida pela realização de um bingo entre os presentes.

Fonte: Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Lote com desconto terá inscrições encerradas nesta terça-feira, 31

Terminam nesta terça-feira, 31, as inscrições do 2º lote do 49º Congresso Nacional de Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado pela Anape e pela Aproesc (Associação dos Procuradores do Estado de Santa Catarina) entre os dias 6 e 9 de novembro de 2023, em Florianópolis (SC).

As inscrições antecipadas têm desconto. No segundo lote, para os associados da Anape, o valor é de R$ 1.300,00. Para os não associados, o valor é de R$ 1.900,00. A tabela dos descontos regressivos está disponível aqui, onde também é possível fazer a inscrição e conhecer as formas de pagamento.

A nova edição do evento terá como tema Sustentabilidade e Direito ao Futuro: o Papel da Advocacia Pública. O prazo final das inscrições é em 31 de agosto de 2023.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

ARTIGO – Cotas raciais: cada passo é gigante

Claudiney Rocha é procurador do Estado de Goiás e presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás

Quando pensamos que a escravidão da população negra no Brasil foi abolida apenas em 1888, temos a dimensão de quanto ainda há de caminhada para reverter os estragos causados por ela. São quase 400 anos de escravidão, prevista em lei, e praticada a olhos vistos em todas as regiões do nosso País. Depois disso, temos quase 150 anos de escravidão velada, racismo escancarado e um sistema econômico e social que fomenta a desigualdade em prejuízo de pessoas pretas, pardas e indígenas.

Por isso, cada passo que damos no enfrentamento desta que deve ser a nossa maior vergonha, como é o Holocausto para os alemães ou a Grande Fome para os ucranianos soviéticos, é gigante e imprescindível. Este mês, a PGE-GO anunciou a criação de um programa gratuito de Estudos Dirigidos em torno de temas plurais do Direito Público e, pela primeira vez, aberto ao público externo com cotas reservadas à participação de estudantes e bacharéis em Direito afrodescendentes, pessoas com deficiência, quilombolas, indígenas, travestis e transexuais.

Essa inclusão da diversidade entre nossos pares, dentro do poder público, é um sinal altivo de mudança. Permitir que o Direito Público esteja acessível a grupos marginalizados da nossa sociedade, assim como trazer para dentro da estrutura do Estado pessoas com vivências e origens diferentes, será enriquecedor.

Tenho defendido há tempos a inclusão de cotas nos concursos públicos, dentro das Procuradorias e em toda administração pública. A exemplo do que ocorreu na educação superior, que há dez anos foi modificada pela Lei de Cotas, creio que precisamos criar outras oportunidades para valorizar a identidade negra e indígena neste país.

O acesso ao ensino, o acesso ao concurso público, o acesso ao sonho que todo pai tem para um filho de um futuro melhor deve ser garantido pelo estado. Trata-se de uma correção de rota, uma equalização de oportunidades em um país que colocou à margem aqueles que o construíram, pedra por pedra.

A tragédia do racismo no Brasil nasce na maternidade, tendo a população preta como a maioria em números e na pobreza. E somos responsáveis, como cidadão e como agentes públicos, por reduzir os danos provocados pelas questões raciais na nossa sociedade.

Vimos um novo governo se levantar em uma rampa simbolicamente prestigiada por vários grupos e, na nomeação dos ministros, uma diversidade nunca vista. Agora, é preciso que estes rostos tomem para si a liderança de um projeto coletivo de transformação, de equiparação de oportunidades e de mitigação dos danos causados. Para termos um Brasil de fato livre e de fato arrependido de tantos anos de escravidão, teremos que dar muitos passos nessa nova direção.

Fonte: Rota Jurídica

PGE abre inscrições para Estudos Dirigidos sobre Direito Público

Estão abertas as inscrições para o Programa de Estudos Dirigidos da PGE-GO, criado para fomentar a formação e o pensamento crítico em Direito Público. A iniciativa do Cejur é pioneira no órgão e terá 10 encontros quinzenais até o fim do semestre, das 15 às 17h30, todos conduzidos por procuradores do Estado. O início está marcado para 16 de fevereiro com encontro com o procurador Antônio Flávio de Oliveira, que abordará o tema A Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos: aspectos controvertidos.

Os temas serão abordados por Procuradores do Estado convidados a falar sobre temáticas dentro do Direito Público com participação da comunidade. As vagas, que são limitadas, destinam-se ao público interno (80 vagas para servidores e estagiários) e externo (30 vagas para estudantes e bacharéis em Direito negros, PCDs, indígenas, quilombolas, travestis e transexuais). Também há a possibilidade de participação de ouvintes.

As inscrições podem ser feitas no site da PGE, onde pode ser conferido o edital.

O presidente da APEG, Claudiney Rocha, será um dos palestrantes e falará sobre o tema A Lei Geral de Proteção de Dados e a sua aplicação à Administração Pública: os pontos sensíveis e a cautela necessária. O encontro será no dia 12 de abril.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Seminário da PGE está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o primeiro evento do ano do Centro de Estudos Jurídicos da PGE-GO. Intitulado “Os Desafios e Aspectos Controvertidos da Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos”, o seminário contará com professores convidados e Procuradores do Estado como debatedores, e será realizado dia 7/2, no auditório da Procuradoria Geral do Estado de Goiás, no período matutino. O seminário conta com o apoio da APEG.

O tema é de suma importância para a advocacia púbica, já que em abril passa a vigorar, exclusivamente, a Lei nacional nº 14.133/2021. O seminário, direcionado a procuradores, servidores, estagiários de graduação e de pós-graduação da PGE-GO, é também aberto ao público externo, mediante inscrições e disponibilidade de vagas, que são limitadas. 

Faça sua inscrição e veja a programação completa.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação (com informações da PGE)

Inscrições abertas para X Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais

O X Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais, que acontecerá em Fortaleza, de 12 a 14 de abril, tem como tema central “Estado e Contribuinte: o caminho entre o embate e o diálogo”. O evento chega à sua 10ª edição consolidado como um dos maiores da seara jurídica do País.

As inscrições podem ser feitas aqui!

O evento é uma promoção da Anape e uma realização da Associação dos Procuradores do Estado do Ceará (Apece).

X ENPF – Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais
Data: de 12 a 14 de abril
Local: Hotel Gran Mareiro, Fortaleza-CE

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apece, com edição da Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Curso de verão: Temas Atuais da Advocacia Pública

A A Escola Superior de Advocacia Pública (ESAP) promove em fevereiro seu curso de verão, com temas atuais relacionados à Advocacia Pública. As aulas se iniciam dia 2 de fevereiro e vão até o dia 4 do mesmo mês, totalizando uma carga-horária de 14 horas aula.

O link para inscrição está disponível aqui.

Fonte: ESAP

Novo regulamento da PGE Goiás é aprovado

Na primeira sessão ordinária do Conselho de Procuradores da PGE Goiás neste ano, realizada nesta quarta-feira, 18, foi aprovada com unanimidade de votos a portaria que veicula o novo regulamento do órgão. Este ato normativo disciplina a organização da Instituição no que se refere à composição e às atribuições dos órgãos de execução de atividades finalísticas e execução regional, bem como de suas respectivas gerências. A APEG é representada por seu presidente, Claudiney Rocha, no Conselho de Procuradores e participou ativamente do debate sobre o novo regulamento.

O documento foi editado após a publicação da Lei Complementar nº 174, de 30 de junho de 2022, que alterou a redação da Lei Complementar estadual nº 58/2006, e dispôs que a organização da PGE GOIÁS ocorre por ato do Procurador-Geral do Estado, mediante proposta aprovada pelo Conselho de Procuradores, observado o quantitativo de cargos de provimento em comissão estabelecido em lei.

Os Conselheiros ressaltaram que o ato aprovado equipa a Procuradoria de uma estrutura administrativa compatível com uma atuação ágil, moderna e eficiente.

Fonte: Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Anape 40 anos – Entrevista com o presidente Vicente Braga

Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape) completa 40 anos de fundação neste dia 14 de janeiro, tendo sido criada em 1983 na sede da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul. De lá para cá, tem representado os Procuradores e as Procuradoras dos Estados e do Distrito Federal, com histórico de conquista e manutenção de importantes prerrogativas.

Nesse aniversário, a APEG conversou com o presidente da Anape, Vicente Braga, sobre a trajetória da entidade até aqui, as conquistas e os desafios da associação. Na entrevista, Vicente cita a grande vitória da Anape, ocorrida em 1988, com a inserção do artigo 132 no texto constitucional, o que representou um marco para a carreira dos Procuradores e Procuradoras dos Estados e do DF.

Vicente também fala sobre a relação da Anape com Goiás, a representatividade do Estado em importantes temas para a carreira e a realização do 50º Congresso Nacional da Anape, que será realizado em Goiás em 2024.

Confira trechos da entrevista.

A Anape completa agora em janeiro 40 anos, com uma história sólida na representação dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal. Como você avalia o atual momento da entidade?
É uma honra para mim estar presidindo a Anape em seu 40º aniversário de fundação. A entidade vem em uma crescente, e cada vez mais tem consolidado as prerrogativas dos Procuradores e das Procuradoras dos Estados e do Distrito Federal. A Anape começou pequena e hoje representa quase 4 mil associados e associadas. E ainda temos muito a crescer!

Sim, a entidade cresceu muito nos últimos anos com aumento de procuradores e também na discussão de pautas caras à sociedade. De que forma este crescimento deverá ser mantido?
A Anape cresceu muito ao longo desses 40 anos e vem consolidando sua posição de instituição que representa os Procuradores e Procuradoras dos Estados e do Distrito Federal. Vem representando a entidade e às vezes além dela e dos seus associados, junto ao Congresso Nacional, ao Supremo. Temos muito a crescer e muitas prerrogativas a conquistar. Trata-se de uma luta árdua a manutenção das prerrogativas conquistadas, mas seguiremos firmes nesse propósito.

Quais foram as principais conquistas da Anape até aqui?
Sem dúvida, foi a inserção do Artigo 132 na Constituição Federal, levando a carreira de Procurador e Procuradora dos Estados e do Distrito Federal ao status constitucional, a uma carreira de função essencial à Justiça, reconhecida pela Constituição. Isso, por si só, nos trouxe grandes vitórias e grande reconhecimento por parte do Poder Judiciário e a sociedade.

Quais serão os principais desafios da Anape para este próximo período?
A manutenção das prerrogativas e evitar retrocessos que retirem as conquistas históricas da Anape. Essa é a nossa linha de trabalho: evitar retrocesso, manter prerrogativas e buscar novas conquistas. As prerrogativas que conquistamos não pertencem a nós, procuradores, mas à sociedade, ao cargo que ocupamos. Teremos pela frente várias batalhas,
reformas tributárias, administrativas que tentarão atingir conquistas históricas. A Anape estará vigilante para evitar qualquer retrocesso.

Em 2022, tivemos a alegria de receber o apoio da Anape na temática sobre cotas raciais nos concursos públicos para procuradores, sugestão do nosso presidente, Claudiney Rocha. Como as questões de Direitos Humanos e de inclusão tem pautado o seu trabalho à frente da entidade?
A questão dos Direitos Humanos é fundamental para o fortalecimento da nossa sociedade. Olhar com cuidado para nossos pares, irmãos e irmãs é um dever de todos nós e esta é uma grande preocupação da Anape. Nós criamos uma comissão de Direitos Humanos na associação e queremos alterar nosso Estatuto para criarmos uma Diretoria de Direitos Humanos, que busque trazer um olhar maior para nossos associados e associadas. A pandemia deixou um rastro de doenças, que acaba afetando a saúde mental dos colegas. Qualquer tipo de preconceito, segregação, de qualquer origem ou finalidade precisa ser combatido.

Lidando com estados tão diferentes, como conciliar legislações e realidades distintas em uma pauta única ligada ao Direito Público?
Por mais que estejamos em estados diferentes, temos muito mais convergências do que divergências. Não é uma tarefa árdua conciliar os interesses, apesar das diferenças, porque as convergências, as pautas confluem no mesmo sentido, que é a manutenção das conquistas históricas da Anape, as prerrogativas que os cargos possuem, para que possamos fazer uma maior defesa do interesse público, ajudar os gestores públicos democraticamente eleitos a implementar as políticas públicas. Essa é nossa missão.

Em 2024, estaremos juntos em Goiás para um congresso nacional da entidade. Quais são as expectativas para este momento?
Voltar ao Estado de Goiás com o congresso nacional é uma honra pra a Anape. Sabemos o quanto Goiás é importante para o fortalecimento da nossa associação. O estado sempre nos acolheu muito bem! Temos dois ex-presidentes goianos, Ronald Bicca e Marcello Terto, e o papel que o estado de Goiás possui na representação nacional é muito relevante. Estamos com uma expectativa enorme em retornar a Goiás com mais uma edição do congresso nacional. Só temos a agradecer ao presidente Claudiney por ter topado esse desafio. E ele pode contar conosco para realizarmos mais um belo evento da Anape.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Homenagem – Procurador do Estado Milton Nunes se aposenta aos 75 anos

Uma história e tanto acompanha o Procurador do Estado Milton Nunes Ferreira, que deixou a Procuradoria-Geral do Estado no último mês de dezembro, depois de 22 anos de contribuição com Goiás. Aos 75 anos, completos no dia 23 de dezembro, ele conquistou o direito à aposentadoria e, pelo menos por enquanto, vai aproveitar a família.

Esta é a segunda aposentadoria de Milton, que foi também bancário no Banco do Brasil. Aposentado deste primeiro trabalho, decidiu estudar Direito. Aos 52 anos, foi aprovado no concurso para Procurador do Estado, no ano de 2000. “Eu fiquei muito satisfeito, trabalhando com uma disposição de jovem, nove horas por dia, muito serviço”, garante ele.

O pique mostrou que aquele senhor sério também era um ótimo companheiro de jornada. E em mais de duas décadas de serviço, acumulou amizades e aprendizagem. Seu compromisso fará falta a todos e sua honradez nos deixa um legado a ser compartilhado sempre.

Pai de 3 filhas mulheres e avô de 1 neto e 2 netas, Milton quer voltar a fazer as leituras que gosta, rever amizades antigas e curtir muito a família, que tem um papel central em sua vida. Em especial a esposa, Desirê, com quem se casou há 50 anos. “Desirê sempre esteve ao meu lado, presente, me apoiando! Construímos juntos uma linda família e, hoje, não poderia deixar de dizer o quanto ela é importante para mim”, afirma.

“Meu abraço afetuoso ao Milton e o meu desejo de que esse seja um tempo para desfrutar de tudo o que ele plantou esses anos todos na Procuradoria. A APEG permanece de portas abertas para usufruirmos dessa amizade”, frisou o presidente da APEG, Claudiney Rocha.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Nota de repúdio

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF – ANAPE vem a público externar sua absoluta repulsa aos gravíssimos e inaceitáveis episódios registrados hoje no Distrito Federal que causaram graves danos nas dependências do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

A ANAPE ressalta que atos antidemocráticos merecem repúdio, sobretudo atos violentos que atentam contra às instituições públicas em grave desrespeito à democracia.

VICENTE MARTINS PRATA BRAGA
PRESIDENTE DA ANAPE

PGE cria programa gratuito de estudo de Direito Público com acesso priorizado a grupos vulneráveis

Cotas serão usadas para vagas abertas à comunidade em curso da PGE

A PGE-GO oferecerá programa gratuito de Estudos Dirigidos em torno de temas plurais do Direito Público e, pela primeira vez, aberto ao público externo com cotas reservadas à participação de estudantes e bacharéis em Direito afrodescendentes, pessoas com deficiência, quilombolas, indígenas, travestis e transexuais.

Promovido pelo Centro de Estudos Jurídicos do órgão, o curso oferecerá 80 vagas internas para servidores e estagiários de graduação e pós-graduação e 30 vagas para o público externo priorizando grupos marginalizados. Serão ministrantes do curso procuradores do Estado.

O curso foi instituído ontem a partir da Portaria nº 1/2023-PGE, assinada pela Procuradora Geral do Estado, Juliana Diniz. que terá como “professores/instrutores” os procuradores do Estado. A finalidade é fomentar a formação jurídica e o pensamento crítico em assuntos relacionados ao Direito Público, a partir de atividades de caráter educacional e social, por meio de debates plurais dos quais participem o público interno e externo.

O 1º Ciclo do Programa de Estudos Dirigidos contará com 10 encontros, com temática que envolverá temas relacionados a Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário e Direito Processual Civil. Segundo o Procurador-Chefe do Centro de Estudos Jurídico, Rafael Arruda, a iniciativa pioneira tem caráter social e educativo e será uma oferta da PGE-GO para a sociedade. “Se nós não temos vagas reservadas para procurador de estado, já que isso não é competência nossa, nós teremos como mínimo um programa de capacitação que, para além de atender nosso público interno, teremos vagas para o público externo, que é composto por população vulnerável. A ideia é trazer outras vozes para um debate mais plural”.

A novidade segue a tendência já levantada pelo presidente da APEG Claudiney Rocha, que defendeu que nacionalmente os concursos para Procuradores sejam contemplados com cotas raciais. A proposição foi aprovada Associação Nacional das Procuradorias Estaduais (Anape), que já sugeriu a adoção de cotas nos próximos concursos para o cargo de Procurador do Estado em todo o Brasil. “Para mim este é um tema muito caro e, como procurador, já me apresento para ser um dos instrutores do curso. Essa diversidade contemplada pelos colegas da PGE será com certeza enriquecedora para qualquer discussão feita sobre Direito Público”.

Em breve a PGE-GO divulgará mais informações sobre as inscrições.

Saiba como serão divididas as cotas:

  • Estudantes de graduação em Direito que sejam afrodescendentes: 5 (cinco) vagas
  • Bacharéis em Direito que sejam afrodescedentes, sem inscrição na OAB: 5 (cinco) vagas
  • Estudantes de graduação em Direito que sejam portadores de deficiência (PCD): 5 (cinco) vagas
  • Bacharéis em Direito que sejam portadores de deficiência, sem inscrição na OAB (PCD): 5 (cinco) vagas
  • Estudantes ou bacharéis em Direito que sejam indígenas ou quilombolas, sem inscrição na OAB: 6 (seis) vagas
  • Estudantes ou bacharéis em Direito que sejam travestis ou transexuais, sem inscrição na OAB: 4 (quatro) vagas.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Anape disponibiliza novo lote para 49º Congresso Nacional de Procuradores

A Anape e a Aproesc (Associação dos Procuradores do Estado de Santa Catarina) disponibilizaram o 2º lote de inscrições para o 49º Congresso Nacional de Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado nos dias 6 e 9 de novembro de 2023, em Florianópolis (SC). A nova edição do evento terá como tema Sustentabilidade e Direito ao Futuro: o Papel da Advocacia Pública.

As inscrições antecipadas terão desconto. Até o dia 31 de janeiro, para os associados da Anape, o valor do 1º lote é de R$ 1.300,00. Para os não associados, o valor é de R$ 1.900,00. A tabela dos descontos regressivos está disponível aqui, onde também é possível fazer a inscrição e conhecer as formas de pagamento. O prazo final das inscrições é em 31 de agosto de 2023.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

Procuradores Jorge Pinchemel e Emília Gaiva são nomeados como titulares da Casa Civil

Procurador Jorge Luís Pinchemel

O Procurador do Estado Jorge Luís Pinchemel foi nomeado pelo governador Ronaldo Caiado como titular da Secretaria Estadual da Casa Civil. Agora efetivado, Pinchemel respondia interinamente pela pasta desde dezembro de 2021. No mesmo ato, a Procuradora do Estado Emília Munhoz Gaiva foi nomeada Superintendente de Legislação, Atos Oficiais e Assuntos Técnicos da Casa Civil. A APEG parabeniza os Procuradores pelas nomeações, desejando êxito em suas atribuições.

As atribuições da Secretaria Estadual da Casa Civil contemplam o assessoramento direto ao Governador na coordenação de ações de governo, inclusive das outras secretarias, e também é responsável pela avaliação das propostas legislativas que o Governador encaminha ao Poder Legislativo, além de cuidar da publicação de atos oficiais do Executivo.

PERFIS
Jorge Luís Pinchemel é graduado em Direito, especialista em Direito Processual Civil, especialista em Direito Civil, especialista em Licitações e Contratos Administrativos e pós-graduando em Inteligência Policial e Penitenciária. Como Procurador do Estado, ocupou os cargos de Procurador-Chefe da Procuradoria Tributária, Procurador-Chefe de Procuradoria Setorial, Procurador-Chefe da Assessoria de Gabinete do Procurador-Geral do Estado, Subprocurador-Geral do Estado para Assuntos Administrativos, Gerente de Redação e Revisão de Atos Oficiais na Casa Civil e, atualmente, Superintendente de Legislação, Atos Oficiais e Assuntos Técnicos da Casa Civil.

Procuradora Emília Gaiva

A Procuradora do Estado Emília Munhoz Gaiva formou-se em 2005 em Direito na Universidade Estadual de Londrina. Em abril de 2006, foi aprovada para o Concurso Público de Procurador do Estado de Goiás, passando a integrar a carreira de Procurador do Estado desde então.

Em Goiás, colaborou tanto com a consultoria jurídica como com a representação judicial do Estado, nas Procuradorias Administrativa e Judicial da PGE/GO. Ocupou também os cargos de Corregedora-Auxiliar da PGE e de Assessora do Gabinete do Procurador-Geral.

Em julho de 2018 passou a atuar na Assessoria Técnica da Secretaria de Estado da Casa Civil, tendo contribuído desde então com diversos projetos e iniciativas legislativas do Estado de Goiás. Cite-se, como exemplo, o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado – Lei no 20.756, de 28 de janeiro de 2020, e o Manual de Redação do Governo do Estado de Goiás, do qual é coautora.

Desde dezembro de 2021 também respondia pela Superintendência de Legislação, Atos Oficiais e Assuntos Técnicos da Secretaria de Estado da Casa Civil de forma interina. Na unidade é responsável pelo assessoramento do Secretário de Estado da Civil, a coordenação e orientação de mensagens governamentais, projetos de lei, ofícios, além da supervisão das atividades de consolidação e atualização dos atos normativos estaduais e suas publicações.

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação