Foi no escritório da família que a vida profissional de Valentina Jungmann começou. Iniciava ali a realização do sonho de seguir carreira jurídica. “Não me via exercendo outra profissão que não a advocacia”, ela conta. E foi logo após essa fase que saiu o edital o concurso público para o cargo de Procurador do Estado. Era a oportunidade de continuar advogando com a segurança que o regime estatutário proporciona.
Valentina então tirou um tempo para os estudos, se inscreveu no concurso e conseguiu a aprovação. Foi nomeada na PGE pelo Decreto de 8 de agosto de 1990 e este mês completou 29 anos como Procuradora do Estado de Goiás. Mas os estudos não pararam por aí, anos depois vieram os títulos de Mestre e Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Assim que chegou na PGE, a primeira lotação, a pedido, foi na Procuradoria Judicial. Na época, a Procuradoria ocupava um andar no “Centro Administrativo”, hoje Palácio Pedro Ludovico Teixeira. “Lembro que usávamos máquinas de datilografia manuais. A evolução tecnológica, o uso da informática e a adoção do processo eletrônico fazem com que esse período pareça ainda mais distante (risos). Por isso entendo que é muito importante que o profissional, em especial o operador do Direito, esteja preparado para as mudanças; que ele não resista às inovações, quer sejam elas legislativas, tecnológicas ou do próprio mercado de trabalho”, afirma.
Além da PJ, Valentina Jungmann também passou pela Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público e do Meio Ambiente, especializada onde está atualmente. “Tive a oportunidade de dirigir o Centro de Estudos Jurídicos da PGE, o CEJUR, e a honra de, por dois mandados (2011-2015), presidir a Associação dos Procuradores do Estado de Goiás, APEG”, lembra.
Em quase 30 anos como Procuradora, muitas atuações importantes marcaram a carreira. Já foram centenas de casos relevantes e muitos outros estão sob sua responsabilidade. “Tenho a oportunidade de orientar à Administração Pública na concretização de políticas públicas; de arguir e discutir teses jurídicas, de propiciar a defesa dos direitos e interesses do Estado de Goiás em Juízo, inclusive com economia ao erário público estadual”, continua orgulhosa da profissão que escolheu e que exerce com muita responsabilidade.
Na PGE, Valentina cresceu enquanto pessoa e profissional. Ganhou experiência, se destacou e hoje é mais um exemplo de quem contribui efetivamente para uma sociedade mais justa e democrática. “A PGE faz parte não só da minha vida profissional, mas da minha vida pessoal. Minha atuação na PGE-GO me fez uma mulher mais forte e mais solidária, uma profissional mais preparada e consciente da importância de exercer uma função pública essencial à Justiça. Mas o melhor de tudo, é que aqui fiz alguns dos melhores amigos e amigas que a vida me deu, laços verdadeiros e eternos”, conclui.
Fonte: Portal da PGE
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