O governador Ronaldo Caiado recebeu ontem à tarde Procuradores do Estado representados pela APEG. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual deixou clara a confiança que deposita no trabalho realizado pelos Procuradores e enalteceu a postura destes advogados públicos em relação à polêmica criada em torno do Decreto 9.844/19 e as acusações levianas proferidas contra a carreira. “Mantivemos o nível institucional  dos nossos argumentos, mas deixamos registrado ao governador que estamos indignados e profundamente ofendidos com relação às acusações inverídicas feitas pelo Sindifisco”, declarou Ana Paula Guadalupe, presidente da APEG.

A Procuradora-Geral do Estado, Juliana Prudente, e o Procurador chefe da PTR Leandro Eduardo da Silva acompanharam a reunião, juntamente com os Procuradores Marcello Terto; Cláudio Grande Júnior; Claudiney Rocha; e Marcelo Proto; além do deputado Virmondes Cruvinel, que manifestou apoio ao compartilhamento de dados.

“O governador destacou o nível institucional da nossa reunião, porque estávamos ali reunidos tratando da questão como de interesse do Estado, e não com sentimento meramente corporativo”, frisa Ana Paula Guadalupe. De acordo com a presidente, “o governador se mostrou consciente do interesse dos Procuradores e Procuradoras do Estado em colaborar com a qualidade e eficiência da Administração Pública e deixou claro que nunca duvidou desse propósito”.

Ronaldo Caiado informou aos Procuradores que adotará, em relação ao referido decreto, uma solução intermediária que garantirá o acesso da PGE aos dados necessários para o exercício de suas funções na ponta do processo de recuperação de créditos públicos. A APEG informou ao governador sobre a retalhação do Fisco configuradas no bloqueio do acesso dos Procuradores ao Serpro. “Isso demonstra que há aqueles que põem o sentimento corporativo acima dos interesses do Estado”, afirma Ana Paula Guadalupe.

A grandeza da atitude da APEG, conforme Ronaldo Caiado, trará aliados para que os programas de compartilhamento de dados públicos, embora sigilosos, avancem pelo bem do Estado. E informou que em razão da postura da APEG e da PGE, instituições manifestaram ao governador contrariedade em relação ao monopólio de informações fiscais em prejuízo do trabalho conjunto das instituições que operam na recuperação de créditos e no combate à corrupção.

“Mostramos que nosso sentimento de corpo só se manifestou e cobrou o contraditório, porque uma questão que deveria provocar o interesse de todas as instituições públicas se transformou no mote de uma campanha difamatória contra agentes públicos probos, advogados conscientes dos seus deveres éticos, antes mesmo de ingressarem nos quadros da PGE-GO, e dedicados a servir o povo goiano”, frisou a presidente da APEG.

Fonte: Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação

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