A APEG, por seu presidente, Claudiney Rocha, vem a público repudiar o comportamento do presidente da Agência Brasil Central, Reginaldo Alves da Nóbrega Júnior, perante a advogada pública e Procuradora do Estado Cláudia Regina Cessel Pereira, que atua na Setorial da PGE na ABC.
Diante do questionamento da Procuradora sobre as condições de segurança laboral em relação a uma obra em curso no local, o presidente da agência agiu com tom agressivo, de forma descompensada e desrespeitosa, expondo a advogada em seu ambiente de trabalho.
A obra em questão vem sendo realizada no edifício-sede da ABC e o objetivo da Procuradora, com o questionamento, foi se informar sobre a garantia da segurança dos trabalhadores. A resposta de um dos responsáveis questionados pela advogada foi de que os funcionários seriam transferidos para trabalho remoto. Em seguida, o presidente da agência foi até a sala da Procuradora, excedendo no tom verbal e moralmente, diante dos demais servidores da setorial.
A atitude do presidente traduz-se em total falta de decoro e evoca, claramente, a discriminação de gênero, além da prática de abuso de autoridade. Em silêncio, a procuradora ouviu cada uma das ofensas proferidas pelo agente público, sem chance de defesa.
A APEG repudia a atitude arbitrária do senhor Reginaldo Júnior que, ocupando um cargo de confiança e de grande responsabilidade, agiu de forma agressiva e dolosa contra uma servidora pública sem nenhum motivo que justifique tamanha falta de respeito.
Nosso desagravo à colega Cláudia Cessel, Procuradora do Estado filiada à APEG. Estaremos juntos na defesa dos seus direitos e suas prerrogativas, assim como da nossa profissão. Acreditamos que nosso Estado garantirá aos seus servidores um ambiente de trabalho saudável e respeitoso, onde todos possam exercer suas funções com segurança e dignidade.
Claudiney Rocha, presidente da APEG
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