Programe-se,
08/11 terça-feira Abertura da Exposição de Quadros e Entrega dos Prêmios de Poesia, às 18h na sede da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás APEG
11/ 11 – sexta-feira Comemoração Dia dos Procuradores do Estado de Goiás. Ás 12h Encontro com Governador do Estado de Goiás, Dr. Marconi Ferreira Perillo Júnior, no Palácio das Esmeraldas.
DEPOIMENTO COMEMORAMOS O PENÚLTIMO LUGAR
Comecei a correr há dois anos. Já havia feito uma São Silvestre e duas meias maratonas, mas, quando fui convidada para correr na equipe Imprensa da SP-Rio, fiquei insegura: Corro devagar, vou atrasar meu grupo. Mas sabia que daria tudo de mim e que isso era o importante.
A prova começou e logo veio o nervoso. Meu primeiro trecho foi o 12º do percurso. Eram menos de sete quilômetros, mas revezamento traz mais responsabilidade. Estava determinada a não dar nenhuma andadinha e a paisagem da rodovia ajudou.
No segundo dia, eu já tinha passado vaselina para meu top não raspar na pele quando fico sabendo que meu trecho havia sido cancelado devido a obras na pista. Ok…
Meu último trecho, no terceiro dia, era quase só subida. No meio do morro, eu já me sentia morta, mas, de novo, acabei sem a andadinha, tão querida por mim.
Em toda prova, o corredor tem um objetivo. O da equipe Imprensa era não ficar em último. Foi graças ao Daniel Chaves, único profissional, que conseguimos.
Na chegada, em Ipanema, comemoramos como se fôssemos os primeiros, embora fôssemos os penúltimos!
Fonte: Texto de Luisa Alcântara e Silva, in Folha de S. Paulo, 1/11/2011, Equilíbrio, p. 7.
INTELIGÊNCIA PODE ESTAR ASSOCIADA A TEMPO MAIS LONGO DE VIDA
Pessoas inteligentes vivem mais tempo. A correlação é tão forte quanto a existente entrefumo e morte prematura, embora não se saiba bem a razão disso. Um estudo recente sugere que, além de fazerem escolhas mais sábias no decorrer da vida, os longevos podem ter a biologia operando a seu favor. Intrigada com esse conceito, a bióloga Gro Amdam, da Universidade do Estado do Arizona e da Universidade de Ciências da Vida, na Noruega, realizou um experimento com abelhas européias animais usados com freqüência como modelo neurobiológico para aprendizagem, com base em reforço positivo e negativo.
Na metodologia utilizada os insetos foram colocados individualmente em um tubo plástico e aprenderam a associar um odor a determinada recompensa alimentícia. Após uma ou duas tentativas, muitos já estendiam as probóscides (estruturas semelhantes a línguas), na certeza de que receberiam uma gotícula açucarada. Outros, no entanto, apresentaram aprendizado mais demorado. Para simular envelhecimento, os mesmos animais foram expostos a um ambiente com alta concentração de oxigênio. Dessa forma, as células liberam radicais livres nocivos que rompem as membranas e causam apoptose processo de morte celular programada pelo próprio organismo.
Como os pesquisadores já supunham as abelhas que apresentaram maior facilidade em aprender sobreviveram por mais tempo: em média 58,8 horas. Os aprendizes considerados lentos suportaram, em média, 54,6 horas. Gro suspeita que a resiliência ao estresse geral talvez explique esse fato, já que os insetos mais resistentes foram os mesmos que rapidamente associaram odor à recompensa. A pesquisadora acredita que em humanos, o processo pode ser semelhante. Se forem desvendadas as diferenças biológicas subjacentes, será possível aliviar disparidades congênitas. Assim, existirá a possibilidade de ajudar todos a ter uma vida mais longa, acredita.
Fonte: Mente cérebro, Ediouro Duetto Editorial Ltda, nº 218, p. 74.
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