O programa Boa Noite Goiás, comandado pelo jornalista Paulo Beringhs na Televisão Brasil Central, recebeu o Secretário da Casa Civil, Procurador do Estado Jorge Luís Pinchemel. Na entrevista, o secretário falou um pouco sobre sua trajetória familiar e profissional, a vinda para Goiás, a escolha pelo Direito Público, a aprovação no concurso da PGE e a ascensão à Casa Civil do Governo de Goiás. “A função da Casa Civil é oferecer ao Governador soluções seguras”, frisa.
Jorge Pinchemel desembarcou em Goiás em 1989. Cresceu ouvindo em casa que a única forma de transição socioeconômica é por meio da Educação. Nesse sentido, dedicou-se muito aos estudos e optou pelo curso de Direito pelas possibilidades de trabalho que conseguia enxergar com a formação. Estagiou no Ministério Público e atuou como assessor de Procurador de Justiça antes de ingressar na PGE por meio do concurso público, em 2006.
Conforme destacou na entrevista, ele é o terceiro Procurador do Estado a assumir a Casa Civil. “Vê-se a preocupação do Governador Ronaldo Caiado com a legalidade e em dar um caráter técnico à pasta”, afirma. “A Casa Civil tem como atividade básica assessorar o Governador do Estado no desempenho das suas funções no que diz respeito à produção legislativa, normativa e em suas decisões. Para isso, colho dados, faço o tratamento deles, origem, paradigmas, modelos, prós e contras, cenários e riscos, para chegar a uma conclusão e levar para o Governador decidir”, explica.
Ainda sobre o papel da Casa Civil, o Procurador do Estado Jorge Pinchemel cita o trabalho de mediação. “A Casa Civil faz a concatenação entre as secretarias e leva para o governador a solução, nunca o problema.” Ele comentou o recente episódio envolvendo a inclusão da PGE no Conselho Administrativo Tributário (CAT). “Me pareceu um excesso de ruído por parte da categoria sindical fiscal. O projeto do Governo foi submetido à Secretaria de Economia por 2 anos. Foram feitas mudanças por parte de sugestões do Sindifisco e chegamos, após várias reuniões e audiências, a 13 alterações no projeto de lei, que vai ao encontro de um movimento nacional. O objetivo aqui é diminuir a litigiosidade. Todas as pastas envolvidas foram ouvidas e a mediação aconteceu.”
Assista à entrevista na íntegra.
No comment yet, add your voice below!