O jornal Diário da Manhã, em resposta a ofício encaminhado pela diretoria da Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg), publicou matéria no dia 23 de outubro esclarecendo que, ao mencionar “ex-procuradores”, não se referiu aos procuradores de carreira.

No texto, é mencionado que dos R$ 5 milhões desviados do acordo trabalhista da Caixego, em 1998, R$ 1,750 milhão teria sido rateado entre os advogados e ex-procuradores do Estado.

No ofício nº 158/2014 – PR/APEG, encaminhado no dia 17 de outubro, a Presidente da entidade, Valentina Jungmann, solicitou que o jornal apresentasse retratação a respeito da divulgação de informação inverídica na matéria intitulada “Grilagem urbana milionária” sobre a ação judicial envolvendo ex-servidores autárquicos da extinta Caixego.

"Em momento algum, por nenhuma autoridade ou mesmo pela imprensa, foi aventada qualquer participação ilegítima ou ilegal de Procuradores do Estado de Goiás (de carreira) no acordo ou na ação judicial ali referida, solicitando, pois, desse ínclito veículo de comunicação a necessária correção da errônea informação, com o mesmo destaque da publicação”, destacou Valentina.

Em decorrência do requerimento, o jornal Diário da Manhã esclareceu que não se referiu a procuradores de carreira, afirmando na nota de esclarecimento que:

“É de conhecimento público e consta de ações judiciais que dois dos advogados signatários do acordo que gerou o “Caso Caixego” foram Gil Alberto Rezende e Silva e Isaias Carlos da Silva, respectivamente procurador-geral do Estado e sub-procurador-geral do Estado, à época. Esclarece ainda que nesse tempo o procurador-geral podia ser escolhido pelo governador dentre qualquer advogado e não somente dentre os procuradores de carreira.”

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